19/02/2014

SE VOCÊ ESPERA FRUTOS SEM UMA ÁRVORE,VOCÊ É LOUCO


Nós igualamos amor com indiferença ao pecado quando a lógica da Bíblia é exatamente o contrário. A cruz é a mais completa expressão do amor de Deus não porque ela mostra a indiferença de Deus ao pecado, mas porque ela mostra o ódio santo de Deus contra o pecado e seu desejo de Ele próprio pagar pelo pecado. Isso é amor.

No final de Atos 7, vemos Estevão orando pela multidão furiosa que lhe apedrejava até a morte. Ele diz com seu último fôlego: “Senhor, não lhes impute este pecado!”. Certamente isso é amor: Estevão queria que eles recebessem a misericórdia que eles não tiveram com ele. Ele não tinha feito nada de errado. Estevão não merecia morrer. A atitude deles foi um profundo exemplo de injustiça criminal. Ainda assim, em seu suspiro final, ele clama em favor deles: “Senhor, tenha misericórdia”.

Como ele fez isso? Como Estevão pode amar assim? Como podemos amar assim? Como podemos orar assim? Como podemos perdoar assim? Muitas pessoas no mundo querem amar e perdoar. Gostamos dessas virtudes em nossa cultura. Mas poucas pessoas estão interessadas nos princípios que fazem essas virtudes possíveis. Pessoas querem amar como Estevão sem se incomodar em entender e ganhar convicção da teologia que fez esse amor possível. Eles não querem ver o Jesus que ele viu, ou crer na vindicação que ele sabia que viria, ou entregar a ofensa deles ao Deus de justiça que um dia irá endireitar todas as coisas.

No mundo, eles querem ser boas pessoas. Mas não percebem que precisam ser pessoas de Deus antes. Espero que você não esteja indo para a igreja apenas para se tornar uma pessoa melhor ou apenas pelos valores morais que seus filhos possam aprender. Não é assim que o Cristianismo funciona. Tornar-se um cristão não se trata simplesmente de autoaprimoramento. Mas Cristianismo é sobre uma centena de verdades específicas que ensinam nossas mentes e tocam nossos corações – verdades sobre Deus, Cristo, pecado e salvação. E sim, depois, e somente em conexão com todo o restante, ele é sobre ser uma boa pessoa. Quando você abraça a cosmovisão bíblica do Pai, Filho e Espírito Santo; Criação, Queda, Redenção e Consumação; Redenção consumada e aplicada – quando seu coração exultar por tudo isso, então você dará fruto. Mas nunca espere parecer com Estevão se você deseja o fruto sem a árvore.

| Autor: Kevin DeYoung | | Tradutor: Alex Daher |
Fonte: EstudosGospel.Com.BR |
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BLOQUEANDO OS INSETOS ESPIRITUAIS


"Quem crê em mim, como diz a Escritura, rios de água viva correrão do seu ventre." João 7:38.

Viajantes contam de uma árvore em países tropicais, cujas partes internas são, às vezes, comidas por formigas enquanto a casca e as folhas se mantêm aparentemente bonitas, e sua debilidade só é percebida quando algum vento forte a derruba.

Mas não é a
tempestade que a torna fraca, apenas revela o quão fraco era.

E sua debilidade é o resultado da atuação de
insetos que, por um longo período de tempo, a destroem por dentro.

De certa forma, se nós permitirmos que nosso caráter seja minado por uma constante negligência às nossas obrigações, ou pela tolerância e ocultação dos pecados que cometemos diariamente, ou se cedermos às tentações que habitualmente nos assolam.

Não poderemos esperar nada mais do que a ruína quando as provações nos atingirem.

De que maneira nos preparamos para enfrentar as
tormentas que, por vezes, se abatem sobre nós?

Será que podemos dizer, com convicção, que a nossa casa espiritual está firmada e
bem sólida sobre a rocha?

Podemos descansar tranquilos certos de que na hora das
lutas não corremos o risco de cair?

É comum cuidarmos bem do nosso exterior, arrumar com carinho o cabelo, colocar a melhor
roupa possível e estar diante das pessoas com uma boa aparência.

E isso é bom, porque somos filhos de Deus e, como tais, precisamos nos apresentar de forma digna a exaltar o Seu nome.

Mas como lidamos com o nosso interior?

Temos de igual modo, procurado louvar e engrandecer ao Senhor fazendo com que o nosso coração seja puro?

Temos bloqueado os sentimentos de rancor e inveja, de egoísmo e
maledicências, impedindo, assim, que tais "insetos espirituais" minem a nossa comunhão com o Salvador?

Temos nos colocado diante do altar de Deus em todos os momentos, confiando a Ele toda a nossa vida, para que não nos tornemos fracos e propensos a ruir diante
da primeira tempestade?

Entregue seu coração ao Senhor e mesmo diante das mais duras provas a sua fé será
inabalável.



Paulo Roberto Barbosa
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OS GRANDES REINOS DO MUNDO


É uma
experiência fantástica! Todos os presentes ficam em pé à medida que a melodia triunfante do 'Coro de Aleluia' invade o auditório:

Aleluia! Aleluia! Aleluia!
Pois o Senhor onipotente reina...
O reino deste
mundo
Se tornou o reino do Senhor e do Seu Cristo...
E Ele reinará para sempre...
Rei dos reis! E Grande Senhor!
Aleluia!

O clímax do Messias de Georg Friedrich Händel, extraído do último livro da Bíblia, descreve o evento mais significativo nas profecias: a revelação de Jesus Cristo. O apóstolo João escreveu as palavras, e elas ampliam uma profecia do Livro de Daniel, o qual apresenta o esboço da progressão da história humana, que culmina no mesmo glorioso evento.

No ano 605 a.C., Nabucodonosor invadiu Jerusalém. Tendo recebido a notícia que seu pai, Nabopolasar, havia morrido, ele voltou à Babilônia para assumir o trono, levando consigo utensílios saqueados do Templo e também um seleto grupo de jovens judeus cativos. Daniel estava entre eles. Esta foi a primeira deportação. A última terminou em 586 a.C., com a destruição de Jerusalém e do Templo que o rei Salomão havia construído.

Na Babilônia, Daniel serviu a Deus com toda a dedicação. Ele demonstrava uma sabedoria tamanha que conquistou um lugar de proeminência que durou o tempo do reinado de vários reis, prolongando-se além da época do Império Babilônico. Não nos surpreende que Deus tenha confiado a ele a sinopse da história do mundo, uma vez que ele era “muito amado por Deus” (Dn 9.23; Dn 10.11,19).

Logo depois de chegar à Babilônia, Daniel interpretou o sonho problemático de Nabucodonosor a respeito de uma grande imagem com a cabeça de ouro, peito e braços de prata, abdômen e coxas de bronze, pernas de ferro e pés de ferro e de barro (Dn 2.21-35). Enquanto o rei a observava, uma pedra esmagou os pés da imagem, fazendo aquele colosso se despedaçar no chão.

Daniel explicou que a cabeça de ouro representava a Babilônia. Depois se seguiram três impérios gentílicos sucessivamente inferiores, que finalmente foram transformados em pó e espalhados pelo vento.


Os Três Primeiros AnimaisAproximadamente 50 anos mais tarde, Daniel teve um sonho que se assemelhava ao sonho de Nabucodonosor. De dentro de um mar turbulento e agitado emergiram quatro animais correspondendo aos quatro reinos do sonho de Nabucodonosor. Os dois sonhos enfatizam os mesmos impérios mundiais. Vistos de uma perspectiva humana, escreveu o estudioso da Bíblia JohnWalvoord, parecem “gloriosos e impositivos”; mas, do ponto de vista divino, as características dominantes são “a imoralidade, a brutalidade e a depravação”.


LeãoO primeiro animal era como um leão, tinha asas de águia, e é quase que universalmente reconhecido como a Babilônia (Dn 7.4; cf. Jr 49.19-22). Enquanto Daniel olhava, as asas foram arrancadas, limitando seu potencial para futuras conquistas (Dn 7.4). Ele foi “levantado da terra e posto em dois pés, como homem; e lhe foi dada mente de homem” (v.4). Muitos crêem que isso se refere ao tempo em que Deus julgou Nabucodonosor por seu orgulho, fazendo-o ficar como um animal durante sete anos. Ele emergiu com uma nova atitude diante de Deus (Dn 4.36).


UrsoMovendo-se com dificuldade pela praia atrás do leão com asas, estava uma criatura “semelhante a um urso, o qual se levantou sobre um de seus lados; na boca, entre os dentes, trazia três costelas” (Dn 7.5). O urso lento e desajeitado com um apetite voraz representa acuradamente o Império Medo-Persa. Grande e poderoso, ele conquistava através da “força dos números, por meio de uma capacidade elástica de absorver as causalidades”. O urso levantado sobre um de seus lados parece indicar a crescente dominação da Pérsia, que finalmente absorveu os medos.

As costelas entre os dentes do urso representam três reinos que ele devorou; são provavelmente o reino da Lídia, que caiu sob o poder de Ciro em 546 a.C.; o Império Caldeu anexado em 539 a.C.; e o Império Egípcio dominado sob o poder de Cambises em 525 a.C.[5] Ao urso foi dito: “Levanta-te, devora muita carne” (Dn 7.5).

Em outra das visões de Daniel, o império é retratado como um carneiro com um chifre mais alto do que o outro, que “dava marradas para o ocidente, e para o norte e para o sul; e nenhum dos animais lhe podia resistir” (Dn 8.4).


LeopardoA próxima criatura que surgiu da arrebentação era “semelhante a um leopardo, e tinha nas costas quatro asas de ave; tinha também este animal quatro cabeças, e foi-lhe dado domínio” (Dn 7.6). A velocidade do leopardo, acelerada por quatro asas, caracterizava com precisão os exércitos da Grécia comandados por Alexandre o Grande, que conquistou o mundo em aproximadamente uma década. A história mostra que logo após sua morte, em 323 a.C., o Império Grego foi dividido em quatro partes, entre Antípater (que foi sucedido por Cassandro), Lisímaco, Seleuco e Ptolomeu.

Na visão subseqüente, o Império Grego é representado por um bode com um grande chifre que é quebrado e substituído por quatro chifres notáveis (Dn 8.5,8,21). Depois, de um dos quatro chifres, surgiu um pequeno chifre, historicamente personificado por Antíoco IV, que governou a Síria de 175 a 164 a.C. (v.9). Buscando helenizar Israel, ele baniu o judaísmo, sacrificou um porco no altar do Templo, e erigiu uma estátua de Zeus nos átrios do templo. Essa estátua tinha a aparência do próprio Antíoco. O Templo foi mais tarde retomado e novamente dedicado a Deus, como Daniel profetizou (v.14).


A Besta TerrívelO último animal que emergiu do mar era “terrível, espantoso, e sobremodo forte, o qual tinha grandes dentes de ferro; ele devorava e fazia em pedaços, e pisava aos pés o que sobejava; ... e tinha dez chifres” (Dn 7.7). Sem possuir nenhum equivalente no mundo animal, esse monstro simboliza “um poder mundial singularmente voraz, cruel e também vingativo”.

Segundo Walvoord: “O Império Romano foi sem escrúpulos e implacável na destruição de civilizações e povos, matando cativos aos milhares ou vendendo-os como escravos às centenas de milhares”.

Nada na história até hoje equivale à descrição: “Os dez chifres correspondem a dez reis que se levantarão daquele mesmo reino” (v.24). Como os artelhos no sonho de Nabucodonosor, os dez chifres indicam uma futura coalizão de governadores que existirão contemporaneamente.

Enquanto Daniel olhava, ele viu “que, entre eles subiu outro chifre pequeno, diante do qual três dos primeiros chifres foram arrancados; e eis que neste chifre havia olhos, como os de homem, e uma boca que falava com insolência” (v.8). Não devendo ser confundido com o “pequeno chifre” associado ao Império Grego, o chifre de Daniel 7.8 emerge depois de haver deposto três governadores e representa o ditador mundial final (cf. Dn 7.24-25; Dn 11.36-45; 2 Ts 2.3-8; Ap 13.1-8). Sob sua liderança, o Império Romano ressurge refletindo seu caráter enganoso, blasfemo e implacável.

Exigindo que o mundo o adore e destruindo todos os que se recusam a se sujeitar, esse líder mundial final é o Anticristo. Ele concentrará sua hostilidade contra o povo judeu, resultando em “grande tribulação, como desde o princípio do mundo até agora não tem havido e nem haverá jamais” (Mt 24.21).

Alarmado, Daniel ficou olhando até que viu “que o animal foi morto, e o seu corpo desfeito e entregue para ser queimado” (Dn 7.11), fazendo um paralelo com a revelação do apóstolo João na qual “a besta foi aprisionada (...) [e ela, juntamente com o falso profeta,] foram lançados vivos dentro do lago de fogo que arde com enxofre” (Ap 19.20).

O Anticristo será o primeiro habitante do Lago de Fogo, e sua destruição põe fim à dominação gentílica do mundo.

O Messias, representado pela pedra que “foi cortada sem auxílio de mãos” no sonho de Nabucodonosor, então estabelecerá Seu reino, como descrito por Daniel: “Eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que vinha com as nuvens do céu um como o Filho do Homem, e dirigiu-se ao Ancião de Dias, e o fizeram chegar até ele. Foi-lhe dado domínio, e glória, e o reino, para que os povos, nações e homens de todas as línguas o servissem; o seu domínio é domínio eterno, que não passará, e o seu reino jamais será destruído” (Dn 7.13-14).

Naquele momento, “o reino do mundo [se tornará] de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará pelos séculos dos séculos” (Ap 11.15). Aleluia!


 Autor: Charles E. McCracken 
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HÁ UM MILAGRE EM SUA CASA


Texto Áureo: II Rs. 4.4 – Leitura Bíblica: II Rs. 4.1-7


INTRODUÇÃOEm continuidade ao estudo de
Elias e Eliseu, trataremos, na aula de hoje, a respeito da história de ummilagre. Inicialmente definiremos biblicamente o que é um milagre, em seguida, abordaremos otexto bíblico alusivo à lição, sobre a multiplicação do azeite da viúva, e ao final, mostraremos que o Deus da Bíblia ainda é o mesmo e que realiza milagres, sempre de acordo com Seus propósitos soberanos.


1. MILAGRE, DEFINIÇÕES BÍBLICASExistem várias palavras
bíblicas para milagre, geralmente atreladas ao conceito de sinal. O termo hebraico mais recorrente é ot, com o sentido de sinal ou milagre, ressaltando uma marca distintiva ou visível de uma manifestação divina. É digno de destaque que essa palavra se encontra em Gn. 1.14, fazendo referência à ordem criada por Deus. Por conseguinte, compreendemos que a própria natureza é um milagre de Deus, o sol e a lua são exemplos dessa verdade. Em geral, ot diz respeito a um milagre ou sinal proveniente do próprio Deus. O arco-íris, que apareceu no céu, após o dilúvio, é um sinal de Deus (Gn. 9.12). O dia de descanso também é um sinal de Deus a fim de preservar o bem estar do Seu povo (Ex. 31.13). Mas a ocorrência mais comum de ot é de um milagre, uma revelação ou atuação divina. As pragas com o objetivo de julgar a terra do Egito e libertar o povo de Israel da escravidão tratou-se de um milagre ou sinal de Yahweh (Ex. 7.3; 8.23). O mesmo pode ser dito a respeito da visitação do anjo da morte (Ex. 12.13) que deu origem à Páscoa. O nascimento predito do servo sofredor, de uma virgem, seria um milagre (Is. 7.11,14). A travessia do Jordão pelo povo de Israel foi que resultou na construção de um memorial (Js. 4.6). A palavra hebraica mophet é sinônima de ot e significa tanto sinal quanto milagre e maravilha. O Senhor é o sujeito dos milagres, é Ele quem os realiza (Dt. 13.1; 28.46; I Rs. 13.3; Sl. 105.5). Outra palavra hebraica para milagre é pala, que se refere aos feitos extraordinários de Deus, tais como os realizados no Egito (Ex. 3.20) e prometidos ao povo de Israel quando esse adentrasse à terra prometida (Js. 3.5). No Novo Testamento a palavra para sinal é semeion, equivalente à hebraica ot. Os judeus dos tempos de Jesus queriam ver sinais, isto é, milagres (Jo. 2.18; 6.30), especialmente os fariseus (Mt. 12.38; 16.1; Mc. 8.11; Lc. 11.16, 29). Jesus realizou muitos milagres, mesmo assim os religiosos da sua época não acreditaram nEle. Isso porque os milagres somente podem ser recebidos pelos olhos da fé, o homem racional tenderá a negá-los, além disso, há pessoas que ficam dependentes deles (Jo. 2.11,23; 3.2; 4.48, 54; 6.2,14,26,30; 7.31; 11.47; At. 2.22). Os apóstolos também realizaram muitos milagres, como testemunho (At. 1.8) da autoridade divina a eles conferida (At. 2.34; 4.16; 5.12; 6.8).


2. A HISTÓRIA DE UM MILAGRE DOMICILIAREm II R. 4.1-7 nos deparamos com a
história de uma mulher que era esposa de um dos discípulos dos profetas. A morte do seu marido, que havia sido servo de Eliseu, deixou aquela família em situação precária. Muitas dívidas assolavam aquela casa, isso porque um dos credores havia ameaçado vender os dois filhas da mulher como escravos a fim de que a dívida fosse saldada, algo legitimado pela lei (Ex. 21.7; Lv. 25.39; Ne. 5.5; Is. 50.1; Jr. 34.8-11). Diante daquela situação angustiante, a mulher apelou ao profeta Eliseu, a fim de que esse encontrasse uma solução. Eliseu quis saber o que aquela mulher tinha em casa (I Rs. 4.2). Ela respondeu que nada tinha de valor, a não ser uma botija de azeite. É assim que Deus trabalha, muitas vezes dispomos de tão pouco, mesmo assim Ele não despreza o que temos para oferecer. A multiplicação do azeite aconteceria em seguida, mas a mulher deveria tomar vasilhas emprestadas na vizinhança. Ela somente pode fazê-lo porque desfrutava de bom relacionamento com os vizinhos. Há crentes que não poderiam fazer o mesmo, pois lhes falta um convívio respeitoso com a vizinhança. O profeta Eliseu dá uma instrução específica: a mulher deveria entrar e fechar a porta, a fim de testemunharem o grandioso milagre de Deus. Enquanto havia vasilha a multiplicação do azeite não parou, a provisão de Deus é suficiente, evita desperdícios (Mt. 4.13-21). O milagre de Deus não é para a ostentação, algumas pessoas, inclusive nas igrejas evangélicas, que por amarem o dinheiro, se desviam da fé (I Tm. 6.10). A situação da viúva foi resolvida porque Deus entrou em ação através do profeta Eliseu. Mas ela precisou fazer a sua parte, comercializando o azeite multiplicado (II Rs. 4.7). Quantas pessoas que não tomam iniciativa na vida, querem tudo sem fazer o menor esforço, essa não é uma prática cristã. Não podemos esquecer que o trabalho é uma ordenança divina, e que este dignifica o homem, principalmente quando este ajuda aos outros (I Ts. 4.10-12; II Ts. 3.10-12; Ef. 4.28).


3. DEUS AINDA REALIZA MILAGRESDeus continua realizando milagres hoje, isso porque Jesus Cristo é mesmo ontem, hoje e eternamente (Hb. 13.8). Infelizmente algumas igrejas pseudopentecostais estão transformando milagres em negócios. Elas não pregam a salvação em Jesus Cristo, deixam de atentar para o fato bíblico de que os milagres são sinais, portanto, devem apontar para o caráter salvífico de Cristo (Mc. 16.15,16). Mas porque elas fazem uso indevido dos milagres, nós, os pentecostais, não devemos desconsiderar essa importante doutrina bíblica. A fé é condição necessária para a realização de milagres, todos os que se aproximam de Deus precisam tê-la, sem esta é impossível agradá-LO (Hb. 11.1,6). Nos tempos de Jesus muitos foram curados porque creram no poder de Deus (Mt. 9.28,29), mas outros não receberam o milagre porque descreram (Mt. 14.30,31). Não podemos deixar de atentar para a orientação bíblica de que os milagres têm um propósito, e este é o de glorificar a Deus e não aos homens (Jo. 11.4). Muitas igrejas evangélicas, se é que assim podem ser denominadas, estão explorando comercialmente os milagres. Elas não testificam da mensagem da salvação, muito menos da santificação, seus motivos são egoístas (Jo. 6.26). Os milagres, desde o Antigo Testamento, tinham como propósito revelar a veracidade da mensagem divina (Ex. 4.1-17). Uma igreja genuinamente cristã, e verdadeiramente pentecostal, defende a atualidade dos milagres nos dias de hoje (I Co. 12.8-10). Ela ensina também o evangelho em sua totalidade, incluindo a doutrina da salvação e da santificação (II Tm. 3.16).


CONCLUSÃOAtravés do profeta Elias Deus realizou um milagre na casa da viúva, ela tinha muito pouco, apenas uma botija de azeite. Nos dias atuais Deus continua realizando milagres, eles servem para mostrar a veracidade da mensagem evangélica. Toda igreja genuinamente pentecostal estimula a fé dos seus membros. Ela não despreza a atualidade dos milagres, principalmente dos dons espirituais. A ênfase, no entanto, está na salvação dos perdidos, e no crescimento espiritual em santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor (Hb. 12.14).


BIBLIOGRAFIADILLARD, R. B. Faith in the face of apostasy: the gospel according to Elijah and Elisha. New Jersey: P&R, 1999.
RUSSEL, D. Men of courage: a study of Elijah and Elisha. Oxford: Christian Focus, 2011.

Autor: Prof. José Roberto A. Barbosa 
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A HISTÓRIA DE BARRABÁS


TEXTO:
João 18.39-40
39. Falando isto, saiu de novo, foi ter com os judeus, e disse-lhes: “Não acho nele
crime algum. Mas é costume entre vós que pela Páscoa vos solte um preso. Quereis, pois, que vos solte o rei dos judeus?” 40. Então todos gritaram novamente e disseram: “Não” A este não! Mas a Barrabás!” (Barrabás era um salteador).

1) INTRODUÇÃO
Esta mensagem
mudará seu conceito de convertido e de um cristão, para um amigo do Senhor Jesus.

Quando pedi ao Senhor uma palavra para ministrar aos seus filhos, então Deus me trouxe ao coração esta palavra e enquanto eu a preparava meu coração estremecia dentro do
peito e meus olhos se enchiam de lágrimas pelo tamanho do poder nela contido. Por isso quero lhes dizer que algo muito forte vai acontecer em seu coração após se alimentar dessa mensagem e que verdadeiramente Deus é contigo.

Esta mensagem fala-nos de um personagem muito pouco pregado nos
púlpitos e que teve um papel fundamental no contexto histórico da humanidade. Alguém que mesmo com uma pequena participação literária, fez com que a história inteira tivesse um evento extraordinário.

Abra seu coração e deixe a
luz da palavra de Deus penetrar dentro de você e com toda certeza sua vida nunca mais será a mesmo.


2) A HISTÓRIA DO JULGAMENTODurante o martírio de
Jesus, Ele tem que enfrentar seis julgamentos dos quais três já estavam previsto por Deus, para que ninguém duvidasse de sua soberania e realeza, e em um desses julgamentos Jesus é trazido para diante da multidão numa tentativa covarde de Pilatos de se livrar de um inocente o qual o povo queria morto.

Estavam as vésperas da
páscoa e neste tempo ninguém era julgado ou crucificado não se executava ninguém embora a crucificação de três marginais já estava prevista. Eles precisavam se apressar se quisessem ver Jesus crucificado. Como eram vésperas da Páscoa, era de costume que soltasse um preso e lhe perdoasse seus crimes, e mais uma vez o covarde Pilatos usa dessa condição para tentar se livrar do inocente Jesus, mas seu tiro sai pela culatra. Pilatos manda dar uma surra em Jesus para que o povo ficasse satisfeito e com pena de Jesus e assim decidissem que já era o bastante e o soltassem, pois não havia nele crime algum. Pilatos sabia quem era o criminoso chamado Barrabás, o qual ele mesmo mandou prender por crimes hediondos e agora o coloca em escolha; Jesus ou Barrabás? Quem devo soltar? Escolham e decidam entre os dois, disse Pilatos.

Mas para a surpresa de Pilatos o povo escolhe a Barrabás. Todos gritam em uma só voz: Solte Barrabás,
crucifica Jesus!

Na verdade o previsto era que Jesus, Barrabás, os dois ladrões, Dimas, o da direita e Jestas, o da esquerda fossem todos julgados e executados no mesmo dia. Mas deixe eu lhe falar algo.

Quando prenderam Barrabás, Dimas e Jestas, os romanos ao saberem que a centença seria a morte de cruz, eles logo trataram de tirar as medidas corpórea dos condenados e assim foram feitas três cruzes, no tamanho certo de cada criminoso e no lugar certo foi iniciado um pequeno buraco para que o prego entrasse com mais facilidade. Como Jesus foi
preso, julgado e decidido que fosse crucificado, não ouve tempo para que fosse confeccionada uma cruz na sua medida. Então ao ser decidido que um deveria ser solto, e este seria Barrabás, logo a sua cruz, que era segundo a história um homenzarrão, passou para Jesus. É por isso que lhe rasgaram as carnes da juntura do ombro. Ele levou sobre os ombros uma cruz que não era dele. Ele foi pregado em uma cruz que não foi feita para Ele.


3) A HISTÓRIA DE BARRABÁSO nome verdadeiro desse marginal era Bar Aba, que significa “filho de pai nobre”, um patriota desordeiro, violento, revoltado. Um homem natural da cidade de Jope. Tinha como profissão ser remador de botes, porém devido a falta do pagamento dos impostos, que eram muito altos, as autoridades romanas lhe tomavam o seus pertences para pagar impostos atrasados, lhe tirando a ferramenta de sustento, e com isso ele se tornou um revoltado com o confisco de seus bens, e entre eles o bote. Era dotado de muita coragem, força e espírito de iniciativa, mas era muito ignorante e falador.

Com os prejuízos que sofrera, acabou se tornando um salteador das estradas e seu ofício ganhou fama e alguns seguidores, formando um pelotão de marginais do qual se tornou o chefe. Gerava muito medo por onde andava, pois roubava todos os pertences de quem quer que seja. Chegou a vir as escondidas para a cidade de Jerusalém onde trabalhou escondidamente na parte de baixo de Jerusalém no vale do Kidron.

Bandido ferrenho, atormentava a vida dos romanos. Cetra vez atacou com seu bando uma guarnição de soldados romanos na cidade de Cafarnaum, roubando todo o soldo da tropa. Chegou a roubar também os bens dos sacerdotes do templo judaico. Caifás ficou muito irado e desesperado, então queixou-se a Pilatos dizendo que se não houvesse providência, iria se informar ao imperador Tibério, o que não seria nada bom para Pilatos.

Por atacar o pelotão de soldados romanos e os sacerdotes do templo, Barrabás foi procurado e caçado por todos os lugares e acabou sendo preso pelo Centurião Varro, juntamente com seus comparsas, Dimas e Jestas. Assim a pena de Barrabás seria nada mais nada menos que a crucificação.

Barrabás estava preso e já tinha sido condenado à crucificação e para ele foi uma grande surpresa ser escolhido pelo povo para ser solto. Não sabia o que estava acontecendo e só foi saber disto bem mais tarde.


4) A MÃE DE BAR ABAConta-nos alguns historiadores que certa ocasião em que Jesus estava reunido com os apóstolos na casa de Pedro ocasião que curou sua sogra, e Jesus estando sob o crepúsculo, muitas pessoas vinham a Ele para serem curados. Entre estas pessoas veio uma mulher que entrou chorando copiosamente e muito aflita, ela caiu de joelhos aos pés de Jesus e suplicava algo a Ele.

Os discípulos assustados, não esperavam que alguém chegasse ali e agisse daquela maneira. Então um deles a interrogou, perguntado quem era ela. E assim Barbolomeu então respondeu:

- Conheço esta mulher. É a mãe de Bar Aba. Aquele mesmo que assaltava à mão armada nas estradas de Jericó e agora está preso sendo condenado à morte, e morte de cruz no monte Calvário.


A mulher então disse a Jesus:- Senhor, tem piedade de meu filho Bar Aba, que foi condenado a morte. Ele foi arrastado ao crime por injustiças e desesperos. Sempre foi um rapaz obediente, dedicado ao trabalho. Entretanto, atraído por estes males se involveu com quadrilhas que assaltavam os viajantes que assustam Samaria e Damasco. Tem pena de mim, que sou mãe desventurada, pois sei que tudo podes. Curaste o filho da viúva de Naim, o cego de Jericó, o servo do Centurião romano e ressuscitaste Lázaro, o irmão de Marta.

Jesus olhou amorosamente a mãe aflita de Barrabás e perguntou-lhe:
- Que queres de mim, mulher? Disse Jesus.

- Peço-te que o salves meu filho da morte, pois dentro de alguns dias será crucificado. Sei que és bom e podes impedir que ele morra. Faze um milagre. E assim concluiu, chorando e beijando os pés do mestre.

Então Jesus completa dizendo:
- Vai, mulher, porque Deus tem ouvido as tuas orações e por isso mandou seu filho ao mundo, para que se cumpram as escrituras.

A mulher beijou as sandálias do divino mestre e saiu a correr dentro da noite alta e tranqüila, gritando como quem fala para o mundo:

- Jesus salvou meu filho! Ben Bar Aba não morrerá”.


3) BAR ABA É SOLTOMateus chama Barrabás de um "preso muito conhecido". Marcos diz que ele foi "preso com amotinadores, os quais em um tumulto haviam cometido homicídio". Lucas afirma que ele foi lançado na prisão "por causa de uma sedição na cidade e também por homicídio". João o chama "salteador". Sim! ele era tudo isso, mas aprove a Deus colocá-lo em seus planos.

Chegou o dia da crucificação de Barrabás, Dimas e Jestas, porém algo estava para acontecer. Algo que mudaria a história de um condenado chamado Bar Aba.

Penso que no corredor da morte Barrabás faz uma reflexão de vida, e talvez desejasse ver sua mãe. Então um barulho se faz ser ouvido na prisão. É o som de alguém abrindo a porta da cela. E ele logo pensa: “Chegou a minha hora de morrer”

Então o soldado romano vai em direção a Barrabás e diz a ele:
- Pode ir Barrabás! Você está livre!

Talvez meio assustado e sem muito acreditar, ele pergunta:
- Mas eu não vou morrer?

E o soldado romano que a tudo assistiu lá fora, e também sem muito acreditar, reponde:

- Outra pessoa vai morrer em seu lugar!

Assim Barrabás sai e é levado até a presença de Pilatos para ser posto em liberdade. Ao chegar no que mais parecia um tribunal público ele se encontra com aquele que morreria em seu lugar e por um instante Barrabás olha nos olhos de Jesus e pensa em seu intimo: “O que será que ele fez para morrer em meu lugar?”

Mesmo sem mover os lábios ele ouve uma voz que lhe fala no coração:
- Vai em paz! Você está livre! Eu morrerei em seu lugar.

O restante creio que você já sabe. Jesus foi crucificado e como foi com o primeiro Adão, agora com o segundo Adão dá vida a sua noiva, mas esta é uma outra mensagem.

Não se sabe se Barrabás mudou de vida, nem o que aconteceu com ele depois da morte de Jesus. Mas eu creio que vou encontrá-lo no céu, e então vou lhe perguntar:

- Amigo irmão Barrabás. Você soube mais que ninguém o sentido da frase: “Jesus morreu em meu lugar”. Então me diga como foi aquele dia na sua vida?


4) CONCLUSÃOHoje eu não quero dizer ou pregar para um povo que ficou como acusadores e assim ainda escolhem crucificar a Jesus, pois ainda continuam a se contamirarem com os mesmos pensamentos de maldade.

Mas quero dizer para os muitos Barrabás que estão no corredor da morte, pois algumas injustiças humanas, ou algumas tempestades da vida o fizeram revoltar contra tudo e contra todos. Pessoas que sofreram grandes perdas irreparáveis e dolorosas, e assim se tornaram amargas, não que sejam amargas, mas se tornaram amargas e tristes. A estes quero me dirigir agora e dizer lhes que Jesus morreu em seu lugar e você está livre para adorá-lo e ser feliz.

Verdadeiramente Barrabás sentiu na pele o que é ouvir e viver. E assim ele poderia dizer o que eu peço humildemente a você que diga agora aí onde está agora: JESUS MORREU EM MEU LUGAR!!

JESUS MORREU EM MEU LUGAR!!

Eu estou livre!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

 Autor: Pr. Alexandre Augusto 
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LINGUAGENS DO AMOR

"Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine." I Coríntios 13.1


Quem é que não gosta de se sentir amado? De manifestações de amor?

Eu estava lendo um livro muito bom do Dr. Gary Chapman, (As cinco linguagens do amor) em que ele explica que todas as pessoas possuem maneiras diferentes de manifestar seu amor e esperam receber daquela mesma forma, e isso ele chama de linguagens do amor. Porém, cada pessoa possui uma linguagem diferente, ou seja, devido a todo seu histórico, caráter e etc.


O Dr. Gary afirma que existem cinco tipos de linguagem, como:
Palavras de afirmação
A pessoa que fala essa linguagem é aquela que oferece palavras de elogio e incentivo àqueles a quem ama.
Ela sempre tem algo agradável a dizer e muitas vezes espera receber palavras gentis.
Ela sempre fala coisas boas sobre ou para seu cônjuge, mas pode se sentir negligenciada se não ouvir palavras similares do mesmo.
Imagine a cena: vários casais amigos conversando, o marido faz vários elogios em público sobre sua esposa, e ela por sua vez, só fala dos defeitos dele.
Para o homem, isso irá soar como total desrespeito aos seus sentimentos e falta de amor, uma verdadeira ofensa.
Se seu cônjuge gosta de elogiar, aceite bem e passe a elogiá-lo também.

Tempo de qualidade
Outras pessoas demonstram seu amor simplesmente estando presentes, passando um tempo de qualidade com a pessoa amada. Isso não significa somente estar presente, mas estar dando toda sua atenção a outra pessoa.
As pessoas que falam essa linguagem adoram fazer coisas juntas- viajar, passear, jantar fora, caminhar, ir ao cinema ou simplesmente fazer compras.
Esse tipo de pessoa também costuma gostar de ter conversas de qualidade, aquelas em que você estão juntos, sem TV para atrapalhar, gostam de se sentar a mesa para jantar com toda a família para ter tempos de conversa.

Presentes
Algumas pessoas comunicam seu amor através de presentes e esperam receber amor dos outros da mesma maneira.
É como se os presentes representassem um símbolo físico do amor.
E nesse caso, não é uma questão de dinheiro.
Para este tipo de pessoa, uma única flor pode significar tanto como uma joia trata-se de uma questão de cuidado, envolvimento, interesse.
Os presentes dessas pessoas são carregados de sentimentos.
Não confunda essas pessoas com gananciosas elas gostam de ganhar e dar presentes também.
Nesse caso lembro da mulher que ofereceu nardo puro aos pés de Jesus, como símbolo de seu amor e adoração.

Atos de serviço
O já nome já diz, estas pessoas gostam de servir, é assim que demonstram seu amor e também esperam isso de outros.
Essa pessoas faz o que o outro gostaria que ele fizesse.
Sabe aquela esposa que tem prazer em fazer a comida favorita do marido, ou a sobremesa favorita dos filhos, ou o marido que, mesmo não gostando, lava a louça do almoço só para agradar a esposa?
Jesus é nosso maior exemplo de serviço (Jo 13.3-17).

Toque físico
Nesse tipo de linguagem a pessoa gosta de tocar e ser tocada.
E não se trata apenas de sexo, embora faça parte (sendo casada, claro) e sim de beijinhos e beijões, abraços, mãos dadas, mimos, afagos e etc.
Este tipo de pessoa gosta de dividir o mesmo encosto de braço da cadeira do cinema, andar de mãos dadas e etc. Algumas pessoas precisam desse tipo de amor, outras são totalmente imunes.

Você já descobriu sua linguagem do amor?
E a linguagem da pessoa a quem você ama?
Não é tão complicado, é só você pensar e lembrar quais são as maiores reclamações do seu cônjuge, ou familiar ou amigo e o que mais te aborrece em relação ao mesmo.

Que expressões de amor são mais significativas para você e ele (a)?

Deixe o orgulho de lado e lembre sempre: Alguém precisa ceder, se não for você primeiro, quem será?

Tente demonstrar seu amor na linguagem do se cônjuge ou filho (a) ou qualquer pessoa importante nos seus relacionamentos e ensine a ele a sua linguagem, aprenda e escutar também, você vai ver que aos poucos, tudo ficará mais fácil nos seus relacionamentos.

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