11/01/2014

OS MENINOS DO BRASIL


Toda vez que uma Copa do Mundo se aproxima, torna-se difícil encontrarmos brasileiros indiferentes ao torneio. Alguém que não sinta um “frio na barriga”, ao ver a Seleção Brasileira entrar em campo.

Para muitos de nós, aqueles homens, são onze guerreiros em campo em nome de um país. A maioria deles, meninos de origem humilde e que até a poucos anos, assim como nós acompanhavam ansiosamente os jogos da “Seleção Canarinho” pela televisão, mas que agora, se vêem transformados em heróis nacionais, praticamente do dia para a noite, carregando a responsabilidade de não decepcionar milhões de brasileiros.

No entanto, como sociedade, o que fizemos por esses meninos durante sua infância e adolescência? No que contribuímos para a sua formação, seu crescimento como seres humanos e desenvolvimento sócio-econômico, para exigirmos tamanha responsabilidade em nome de uma nação?

Meninos, assim como tantos outros, que levam sua habilidade e seus sonhos para os “campinhos de terra batida” da periferia de nosso país. Talvez ali, na nossa esquina, eles estejam agora mesmo, dividindo seu tempo entre a bola e os faróis, tão pertinho de cada um de nós. Buscando sonhos, porém, infelizmente, na sua esmagadora maioria, encontrando pesadelos e decepções.

A Seleção Brasileira é, sem dúvida alguma, nossa maior referência no exterior e essa “marca”, assim como todas as oportunidades geradas com o futebol de uma forma geral, e com a Copa do Mundo, mais especificamente, podem e devem ser melhor aproveitadas, para que alcancemos as reais possibilidades de geração de renda, abertura de novos postos de trabalho e melhores perspectivas de desenvolvimento social no país, advindos deste importante segmento para a nossa economia.

Atualmente, a periferia, principalmente das grandes cidades - o principal celeiro de nossos craques - não se beneficia de investimentos nas áreas social, educacional e cultural, com parte do valor arrecadado pela iniciativa privada e governo, gerados pelo futebol.

Certamente, trata-se de uma estratégia equivocada, visto que, sem investimentos nessas comunidades, colocamos em risco o “ambiente natural” de surgimento de grande parte de nossos maiores craques, sem contarmos os diversos “Ronaldinhos” da engenharia, medicina, pedagogia e tantas outras áreas de extrema importância para um país, que deixam de surgir, impossibilitando que nosso país se transforme realmente em um verdadeiro campeão.



“Como explicar a um menino o que é felicidade? Não explique, apenas lhe dê uma bola para que ele jogue...” 

Dorothee Sölle (Teóloga Alemã)

O ALPINISTA


Esta é a história de um alpinista que sempre buscava superar mais e mais desafios. Ele resolveu, depois de muitos anos de preparação, escalar o Aconcágua, o ponto mais alto das Américas.

Porém, ele queria a glória somente para ele, e resolveu escalar sozinho, sem nenhum companheiro, o que seria natural no caso de uma escalada dessa dificuldade.

Ele começou a subir e foi ficando cada vez mais tarde, porém, ele não havia se preparado para acampar, resolveu seguir a escalada, decidido a atingir o topo. Escureceu, e a noite caiu como um breu nas alturas da montanha, e não era possível mais enxergar um palmo à frente do nariz, não se via absolutamente nada. Tudo era escuridão, zero de visibilidade.

Não havia lua e as estrelas estavam cobertas pelas nuvens. Subindo por uma parede a apenas 100 metros do topo ele escorregou e caiu; caía a uma velocidade vertiginosa, somente conseguia ver as manchas que passavam cada vez mais rápidas na mesma escuridão, e sentia a terrível sensação de ser sugado pela força da gravidade. Ele continuava caindo, e nesses angustiantes momentos, passaram por sua mente todos os momentos felizes e tristes que ele já havia vivido em sua vida.

De repente ele sentiu um puxão forte que quase o partiu pela metade. Como todo alpinista experimentado, havia cravado estacas de segurança com grampos a uma corda comprida que fixou em sua cintura. Nesses momentos de silêncio, suspendido pelos ares na completa escuridão, não sobrou para ele nada além do que gritar:

– Oh meu Deus, me ajude!

De repente uma voz grave e profunda vinda do céu respondeu:

– O que você quer de Mim, meu filho?

– Me salve meu Deus, por favor!

– Você realmente acredita que Eu possa te salvar?

– Eu tenho certeza meu Deus.

– Então corte a corda que te mantêm pendurado.

Houve um momento de silêncio e reflexão. O homem se agarrou mais ainda à corda e refletiu que se fizesse isso morreria.

Conta-se, que o pessoal de resgate encontrou no dia seguinte, um alpinista congelado morto, agarrado com força, com as duas mãos, a uma corda a tão somente dois metros do chão.

E você, tem confiado em Deus?


“A fé é a força da vida.”

A PAZ PERFEITA


Havia um rei que ofereceu um grande prêmio ao artista que fosse capaz de captar numa pintura a paz perfeita. Foram muitos os artistas que tentaram.
O rei observou e admirou todas as pinturas, mas houve apenas duas de que ele realmente gostou e teve que escolher entre ambas.

A primeira era um lago muito tranqüilo. Este lago era um espelho perfeito onde se refletiam umas plácidas montanhas que o rodeavam. Sobre elas encontrava-se um céu muito azul com tênues nuvens brancas. Todos os que olharam para esta pintura pensaram que ela refletia a paz perfeita.

A segunda pintura também tinha montanhas. Mas estas eram escabrosas e estavam despidas de vegetação. Sobre elas havia um céu tempestuoso do qual se precipitava um forte aguaceiro com faíscas e trovões. Montanha abaixo parecia retumbar uma espumosa torrente de água. Tudo isto se revelava nada pacífico. Mas, quando o rei observou mais atentamente, reparou que atrás da cascata havia um arbusto crescendo de uma fenda na rocha. Neste arbusto encontrava-se um ninho. Ali, no meio do ruído da violenta camada de água, estava um passarinho placidamente sentado no seu ninho.

Paz perfeita. Qual você pensa que foi a pintura ganhadora?

O rei escolheu a segunda. Sabe por quê?

Porque, explicou o rei, paz não significa estar num lugar sem ruídos, sem problemas, sem trabalho árduo ou sem dor. Paz significa que, apesar de se estar no meio de tudo isso, permanecemos calmos no nosso coração. Este é o verdadeiro significado da paz.


“O primeiro dos bens, depois da saúde, é a paz interior”.

ESTRELA DO MAR


Era uma vez um escritor que morava em uma tranqüila praia, junto de uma colônia de pescadores.
Todas as manhãs ele caminhava à beira do mar para se inspirar, e à tarde ficava em casa escrevendo.
Certo dia, caminhando na praia, ele viu um vulto que parecia dançar.
Ao chegar perto, ele reparou que se tratava de um jovem que recolhia estrelas-do-mar da areia para, uma por uma, jogá-las novamente de volta ao oceano.

“Por que está fazendo isso?”, perguntou o escritor.
“Você não vê!, explicou o jovem: a maré está baixa e o sol está brilhando. Elas irão secar e 

morrer se ficarem aqui na areia”.

O escritor espantou-se.

“Meu jovem, existem milhares de quilômetros de praias por este mundo afora, e centenas de milhares de estrelas-do-mar espalhadas pela praia. Que diferença faz? Você joga umas poucas de volta ao oceano. A maioria vai perecer de qualquer forma”.

O jovem pegou mais uma estrela na praia, jogou de volta ao oceano, olhou para o escritor e disse:

“Para essa aqui eu fiz a diferença...”.

Naquela noite o escritor não conseguiu escrever sequer uma linha, nem conseguiu adormecer.
Pela manhã, voltou à praia, procurou o jovem, e uniu-se a ele, juntos, começaram a jogar estrelas-do-mar de volta ao oceano.

Sejamos, portanto, mais um dos que querem fazer do mundo um lugar melhor.
Sejamos a diferença!


“Quando você não está feliz, é preciso ser forte para mudar, resistir à tentação do retorno. O fraco não vai a lugar algum”. 

Ayrton Senna da Silva

O SOL E O VENTO


O sol e o vento discutiam sobre qual dos dois era mais forte e o vento disse:
- Provarei que sou o mais forte. Vê aquele velho que vem lá embaixo com um capote? Aposto como posso fazer com que ele tire o capote mais depressa do que você.
Então o sol recolheu-se atrás de uma nuvem e o vento soprou até quase se tornar um furacão, mas quanto mais ele soprava, mais o velho segurava o capote junto a si.

Finalmente o vento acalmou-se e desistiu de soprar.
Então o sol saiu de trás da nuvem e sorriu bondosamente para o velho. Imediatamente ele esfregou o rosto e tirou o capote.
O sol disse então ao vento, que a gentileza e a amizade eram sempre mais fortes que a fúria e a força.


“Não é preciso se drogar para ser gênio, nem ser gênio para ser humano. Mas precisamos de sorrisos, uns dos outros, para sermos felizes”.

 Albert Einstein

A ESSÊNCIA DO PERDÃO


Um dos soldados de Napoleão cometeu um crime e foi condenado a morte.
Na véspera do fuzilamento, a mãe do soldado foi implorar que a vida de seu filho fosse poupada.
– Minha senhora, o que seu filho fez, não merece clemência.
– Eu sei – disse a mãe. – Se merecesse, não seria verdadeiramente um perdão. Perdoar é a capacidade de ir além da vingança ou da justiça.
Ao ouvir estas palavras, Napoleão comutou a pena de morte em exílio.


“Aquele que não pode perdoar, destrói a ponte sobre a qual, ele mesmo deve passar”.


 - George Herbert, poeta inglês

O PADRÃO DO CRENTE


Quem é injusto, seja injusto ainda; e quem é sujo, seja sujo ainda; e quem é justo, seja justificado ainda; e quem é santo, seja santificado ainda. AP 22:11-

-Qual é a sua escolha?DEUS nos deixou o direito de escolha,podemos seguir o caminho da justiça,más também podemos ser injustos!

Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente; quem dera foras frio ou quente!
Assim, porque és morno, e não és frio nem quente, vomitar-te-ei da minha boca. AP 3:15,16

-Aqui DEUS queria dizer que: a igreja não tinha personalidade,não ficava de um lado nem de outro,não se jogava de cabeça no mundo,más também não buscavam a DEUS!

Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo. AP 3:20

-ELE está batendo na porta,más cabe a você abrir ou não;a escolha é sua abrir ou não,decida-se,mostre personalidade!

-Dupla personalidade = sintoma de doença menta
-Dupla indentidade espiritual= sintomas do pecado


VIDA CRISTÃ NÃO É VIDA DE OBA OBA


Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas?
E que concórdia há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel?
E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Porque vós sois o templo do Deus vivente, como Deus disse: Neles habitarei, e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo.
Por isso saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor;E não toqueis nada imundo,E eu vos receberei;
E eu serei para vós Pai,E vós sereis para mim filhos e filhas, Diz o Senhor Todo-Poderoso.
II CO 6:14-18


SER SANTO NÃO É OPÇÃO É CONDIÇÃO


Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver;
Porquanto está escrito: Sede santos, porque eu sou santo. I PEDRO 1:15-16


O MODELO DE CRENTE DESEJADO POR DEUS


-Sede vós pois perfeitos, como é perfeito o vosso Pai que está nos céus. MATEUS 5:48
-Aquele que diz que está nele, também deve andar como ele andou. I S. JOÃO 2:6
-Sede, pois, misericordiosos, como também vosso Pai é misericordioso. LUCAS 6:36
-Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados; EFÉSIOS 5:1
-Portanto santificai-vos, e sede santos, pois eu sou o Senhor vosso Deus.
-E guardai os meus estatutos, e cumpri-os. Eu sou o Senhor que vos santifica.
LEVÍTICO 20:7-8


QUE POSSAMOS TER CONSCIÊNCIA DE QUE SOMOS UM POVO DIFERENCIADO,QUE FOMOS ESCOLHIDOS PARA BRILHAR SOBRE AS TREVAS DESSE MUNDO;QUE SOMOS O SAL DESSA TERRA!

ONDE HÁ ESCURIDÃO SE ACEDERMOS UMA LUZ, É IMPOSSÍVEL NÃO VELA;
O SAL ALÉM DE CONSERVAR, ELE DÁ O SABOR AS COISAS E NÃO O CONTRÁRIO.

QUE DEUS POSSA NOS SANTIFICAR A CADA DIA,PARA SERMOS IGUAIS A ELE!


A PAZ SEJA COM TODOS!




AUTOR: FRANCERLANIO J.M.SILVA

TRÊS CONSELHOS PARA VENCER DEPRESSÃO


Por que estás abatida, ó minha alma? E por que te perturbas dentro de mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei... Salmo 42:11

Esta mensagem foi escrita para quem anda deprimido ou sofrendo com a perda de muitas batalhas, e necessita desesperadamente de estratégias para ganhar uma guerra. Quero dizer que não importa a situação em que você se encontra, posso profetizar que há certeza de vitória para você, desde que leia os conselhos, guarde e os ponha em prática.


Primeiro conselho: não fique preso ao passado.Se a causa dos problemas está no passado (e não vou fazer uma lista) cada vez que você fica olhando para trás, um pensamento de amargura pode invadir seu coração. Posso ilustrar isso com o caso do enterro do gato.

Morreu o gato de uma família e as crianças combinaram fazer um enterro solene para o bichano. Como gostaram muito da brincadeira, decidiram deixar o rabo dele prá fora. No outro dia repetiram o enterro. Outra vez deixaram o rabo do gato de fora. A cada enterro, porém, o mau cheiro ia ficando insuportável, até que resolveram parar.

Você não vai conseguir resolver seus problemas ou sair deles, se todo dia ficar desenterrando um "gato" que está no seu passado. Esta decisão foi-me muito útil e este conselho está na Bíblia em Filipenses 3:13 e 14. Examine. Deus quer que mude seu olhar para o futuro, pois será de lá que virão suas vitórias.

Segundo Conselho: Oração e exercícios físicosA oração é a chave que abre a porta do Céu. Mas há duas condições para orar e ser ouvida/o. Se você ainda não aceitou Jesus como Senhor de sua vida, vá ao Culto da Igreja Evangélica mais próxima, e diga ao pastor que precisa reconciliar-se com Deus - aceitar Jesus. Se você estiver afastado da fé por algum problema, procure a Igreja onde se afastou, se ela for próxima, e volte para Jesus. Por que é preciso fazer isto? Resposta: Evangelho de João 9:31.

"Ora, nós sabemos que Deus não ouve a pecadores; mas se alguém é temente a Deus e faz a sua vontade, a esse ouve".

Se você não se enquadra nas duas situações anteriores e está debaixo da maior luta, não se desespere. Os dias no Vale são tempos de preparação para a melhoria do caráter do cristão e para que ele esteja preparado para bênçãos maiores que estão próximas. Na Bíblia quem passou por isso foi Jó: depois da grande aflição ele ganhou de Deus o dobro de tudo que possuia.

Durante os 11 anos de grande desemprego que passei onde as coisas não davam certo, eu fazia regularmente longas caminhadas em uma rua calma próxima de casa. É provado pela medicina que os exercícios físicos estimulam a produção endorfina pelo cérebro. Durante essas caminhadas eu orava. Na Bíblia há uma pessoa que fez uma longa caminhada em tempos de depressão: o profeta Elias em 1Reis 19:4 ao 7.

O tempo que você passa em comunhão (conversando) com Deus é o tempo que Ele vai ajudá-la/o a resolver seus problemas. Ele sabe perfeitamente tudo sobre eles, mas cabe a você a iniciativa de procurá-LO. O que muita gente não sabe é que o SENHOR tem interesse em manter um relacionamento firme conosco para abençoar-nos - como fez com Jó - enquanto que a nossa realidade mostra que não temos muito interesse em conversar (orar) e construir um relacionamento vitorioso com ELE.

Terceiro Conselho: Não fique desocupadoAo longo da Bíblia podemos ver Deus observando um padrão para escolher (muitos são os chamados, poucos os escolhidos) pessoas para liderança. Posso afirmar que este padrão é o trabalho. Em um processo de escolha Deus nunca separou alguém para uma vida vitoriosa, entre gente ociosa. Talvez porque pessoas ociosas além de nada fazerem desenvolvem o mau hábito de uma língua extremamente crítica - o que pode ser visto nas duas conversas entre Deus e satanás nos dois primeiros capítulos do Livro de Jó.

Uma das principais razões porque há tanta gente triste, amargurada, deprimida entre cristãos é a falta de ocupação ou a recusa de assumir responsabilidades na obra do Senhor. Ora, se a presença do Espírito Senhor na vida do crente traz alegria, qual será o motivo de tantas faces tristes, amarguradas e deprimidas? Deve ser que, quando recusamos a nos ocupar com as atividades de nosso chamado, entristecemos o Espírito Santo, dia após dia, até que fiquem de resto as cinzas de uma brasa que se apagou lentamente. Na Bíblia estude o primeiro capítulo do Livro de Josué.

O sorriso da vitóriaNão traga o passado para o presente; olhe para frente. Reconcilie-se com Deus para que sua oração seja ouvida; não deixe de praticar exercícios físicos. Procure envolver-se e assumir responsabilidades na Casa do Senhor. Fique firme, não desanime, porque você vai ganhar esta guerra. Olhe bem para esta foto. Pela fé posso ver o mesmo sorriso em você, se ouvir o que o Espírito do Senhor tem falado.

| Autor: João Cruzué

ORAÇÃO EFICAZ


De início quero citar o seguinte acontecimento, que ilustra muito bem a oração eficaz:

Em um país do ex-bloco comunista o prefeito de uma pequena cidade lançava olhares invejosos em direção a um centro cristão de reabilitação. Ele espalhou calúnias para prejudicar os cristãos e para atrair medidas restritivas do Estado contra os cristãos. Ele teve sucesso? Sim, o trabalho e o raio de ação do centro de reabilitação foram reduzidos. Ele publicou resoluções que prejudicaram o centro. Ele tinha a esperança do centro ser fechado algum dia e esperava que nessa ocasião fosse receber toda a propriedade para fazer dela um asilo estatal. Será que com isso ele não iria conseguir muitos elogios da direção do Partido Comunista? Sem dúvida, mas tratava-se de um caso de evidente injustiça!

O que um cristão deve fazer em uma situação dessas? Ele deve organizar uma manifestação? Deve enviar uma carta de protesto ao redator-chefe do jornal local criticando a injustiça cometida? Ou será que ele deve resistir ao cumprimento das restrições? Ou será que ele deve ocupar a prefeitura acompanhado de seus colaboradores e não sair dali até que tudo tenha sido resolvido a seu contento? Não se precisa de muita fantasia para imaginar onde esse comportamento teria conduzido os cristãos em um país comunista.

Mas como foi que aqueles cristãos dominaram a situação? Eles aceitaram as restrições sem reclamar. E eles começaram a orar. O diretor do centro passou uma noite inteira em oração... e não tomou outra iniciativa qualquer, mas simplesmente confiou na proteção do Senhor.

Mas eis que uma série de fatos incomuns começou a acontecer. Um farmacêutico comunista da cidade ficou irritado com o prefeito e fez queixa em instâncias superiores argumentando que as restrições impostas ao centro de reabilitarão eram infundadas. Operários da fábrica local se desentenderam com o prefeito e declararam inválida sua assinatura na resolução. Alguns dias depois, o prefeito apareceu no centro de reabilitação, pediu desculpas pelos transtornos e ao mesmo tempo suspendeu todas as restrições que havia imposto.

Nesse acontecimento, a luta espiritual, a estratégia espiritual, as armas espirituais e a vitória espiritual tomaram forma concreta. ("In Bildern reden", Heinz Schäfer)
Todo verdadeiro filho de Deus anseia orar de maneira eficaz. Quais são as condições para isso? Em Tiago 5.16-17 somos conclamados:

"Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros, e orai uns pelos outros, para serdes curados. Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo. Elias era homem semelhante a nós, sujeito aos mesmos sentimentos, e orou com instância para que não chovesse sobre a terra, e por três anos e seis meses não choveu." Tiago 5.16.17

Justiça Isolada Não Basta
"Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo..." O pré-requisito para que Deus nos ouça é sermos justos, e temos essa justiça única e exclusivamente em Jesus Cristo.
Justiça significa viver e agir exatamente da maneira que Deus aprova. Jesus Cristo foi a única pessoa sobre a terra que andou de modo tão perfeito nos caminhos do Senhor que Deus pôde lhe dar Sua plena aprovação. A justiça, assim como a Bíblia a entende, é concedida a todos os que crêem no Senhor Jesus:

"Porque o fim da lei é Cristo para justiça de todo aquele que crê" Romanos 10.4.
A Bíblia fala de Abraão e diz que ele creu em Deus e que isso lhe foi imputado como justiça (Tg 2.23). Essa justiça de Abraão mostrou seus frutos na maneira de viver de Abraão. Ela trouxe resultados; não era estática, mas muito dinâmica. E nós sabemos que as orações de Abraão foram atendidas pelo Senhor.
Igualmente a justiça que nós temos através de Jesus precisa ter conseqüências em nossa vida para que o Senhor possa ouvir as nossas orações. É uma justiça que se torna ativa. Se a justiça que Jesus nos proporciona não se refletir em nossa vida prática, nossas orações ficarão sem poder.
"A oração fervorosa de um homem justo tem grande poder e resultados maravilhosos..." (A Bíblia Viva). Isso não significa nada mais do que a justiça que Jesus nos dá produzindo seus frutos e resultados maravilhosos na prática. A oração do justo tem conexão com fervor e seriedade; ela não é um ato isolado. E orar com fervor é uma das coisas que têm sua origem na justiça que recebemos através de Jesus!

Justiça Dinâmica – Oração que pode ser atendida
"A oração fervorosa de um homem justo tem grande poder e resultados maravilhosos". Isso significa que, por um lado, a oração do justo tem que ser eficaz, mas também que existem orações que não têm efeito – e isso pode acontecer mesmo depois de já termos sido justificados por Jesus.

O que realmente faz parte da oração eficaz de um justo?

Disposição fraternal de perdoar

"Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros, e orai uns pelos outros, para serdes curados" (Tg 5.16a).

Essa afirmação está intimamente ligada com a frase: "A oração fervorosa de um homem justo tem grande poder e resultados maravilhosos." Uma oração só pode ser fervorosa quando também existe fervor e sinceridade nos relacionamentos entre os irmãos em Cristo. Talvez muitas orações não sejam atendidas pelo Senhor porque existe discórdia entre os irmãos, porque se guarda rancor no coração e porque não existe disposição de perdoar o próximo e de confessar os pecados uns aos outros.

Quando a Bíblia nos exorta e diz: "Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros, e orai uns pelos outros...", geralmente existe culpa em ambos os lados, por ambos terem se tornado culpados dentro de um relacionamento. E isso deve ser consertado por ambas as partes envolvidas, com as duas pessoas buscando o diálogo, confessando os pecados e voltando a orar uma pela outra.
A Bíblia ensina:

"E, quando estiverdes orando, se tendes alguma cousa contra alguém, perdoai, para que vosso Pai celestial vos perdoe as vossas ofensas. Mas, se não perdoardes, também vosso Pai celeste não vos perdoará as vossas ofensas" (Mc 11.25-26).

A justiça de Jesus não pode se tornar manifesta onde existem conflitos e onde não existe a disposição sincera de um perdoar ao outro.

Há, por exemplo, brigas em uma família. Duas irmãs não se entendem. Talvez exista inveja entre elas. Ou é um casamento que não funciona direito, um cônjuge vive afastado do outro ao invés de viverem lado a lado e de viverem um para o outro. Ou pensemos na situação dentro da igreja: simplesmente não conseguimos nos relacionar com um certo irmão ou com uma certa irmã. Em certos assuntos temos opiniões diferentes. E então foram ditas palavras não muito amáveis. Agora, tudo o que o outro faz é questionado e posto em dúvida. E como é rápido pecar com os lábios falando mal do próximo para que a gente pareça melhor.

Mas o pior de tudo é quando não se consegue de jeito nenhum iniciar uma conversa franca e aberta, não consegue se aproximar do outro para confessar o próprio comportamento errado e quando não conseguimos nos humilhar pelos nossos erros. Se a gente fizesse isso, o outro poderia se sentir vitorioso, não é? Ou já temos uma desculpa pronta de antemão: "Com ele não adianta mesmo falar". E é assim que o pecado continua existindo dentro da igreja. Talvez procuremos ignorar o fato, reprimindo a lembrança do mesmo quando vem à nossa mente ou argumentando que a coisa não é tão grave assim, mas o pecado continua sem ter sido perdoado. Mas onde não aconteceu perdão, o pecado continua a persistir, assim como a Bíblia o diz:

"Sabemos que Deus não atende a pecadores; mas, pelo contrário, se alguém teme a Deus e pratica a sua vontade, a este atende" (Jo 9.31).
Queridos irmãos, nós todos desejamos que nossas orações sejam atendidas e que sejam eficazes! Por isso, batalhemos com ardor para que isso possa se concretizar. E o que precisamos fazer? Passar por cima dos nossos próprios sentimentos, fazendo um grande esforço e indo falar com quem temos problemas, confessando os pecados uns aos outros. Quem não faz isso, mas continua frio e distanciado em relação ao outro, está no caminho completamente errado. Provérbios 14.21a diz:

"O que despreza ao seu vizinho peca", e outra versão diz o seguinte: "O que despreza ao seu companheiro peca" (Ed. Rev. e Corr.). Provérbios 14.21a
Em Provérbios 6 são enumeradas seis coisas que aborrecem ao Senhor, mas a sétima é uma abominação para Ele: "... o que semeia contendas entre os irmãos" (v. 19). Por isso alguém certa vez transcreveu Tiago 5.16 assim: "A oração de uma pessoa que está em paz com Deus faz milagres." Mas eu só vivo em paz com Deus quando igualmente vivo em paz com meus irmãos em Cristo (1 Jo 2.9,11).

Fé inquebrantável e insistente Exatamente Elias é usado para exemplificar essa verdade:

"Elias era homem semelhante a nós, sujeito aos mesmos sentimentos, e orou com instância para que não chovesse sobre a terra, e por três anos e seis meses não choveu" (Tg 5.17).

Elias é um dos maiores profetas do Antigo Testamento, e, através do Senhor, ele foi capaz de fazer coisas grandiosas em uma época de apostasia quando as pessoas abandonavam ao Senhor. Mas exatamente Elias é classificado como o homem que "era semelhante a nós, sujeito aos mesmos sentimentos." Em sua vida, ele experimentou altos e baixos – mas orava com fervor e tinha uma fé inabalável. Elias não tinha sentimentos diferentes dos nossos. Ele era sujeito aos mesmos altos e baixos pelos quais nós passamos. Mas em sua fé ele era inabalável!

Aqui a Bíblia quer nos ensinar que não devemos olhar para as aparências, nem para os nossos sentimentos e muito menos para as circunstâncias, e que não devemos condicionar nossa vida de oração a essas coisas. Mas somos exortados e animados a orarmos com uma fé que não vacila.
Tenhamos nova coragem e novo ânimo para orarmos fervorosamente, com seriedade, e para assumirmos atitudes concretas, atitudes de justiça que são imprescindíveis para que nossas orações sejam respondidas. "Muito pode, pela sua eficácia, a súplica do justo."

Autor: Norbert Lieth

Publicado anteriormente na revista Chamada da Meia-Noite, outubro de 1997.

PEGOS NO FLAGRANTE PELA LUZ


“Pois outrora éreis trevas, mas agora sois luz no Senhor. Andai como filhos da luz. Pois o fruto da luz consiste em toda bondade, justiça e verdade, descobrindo o que é agradável ao Senhor. E não vos associeis com as obras infrutuosas das trevas, antes, porém, condenai-as. Pois o que eles fazem em oculto, até dizê-lo é vergonhoso. Mas todas as coisas manifestas pela luz tornam-se visíveis, pois é a luz que a tudo manifesta” (Ef.5:8-13).

As trevas representam a ignorância na qual a humanidade alienada de Deus está mergulhada. Ao virmos para luz que é Cristo, tornamo-nos também luz, isso porque “aquele que se une ao Senhor é um só espírito com ele” (1 Co.6:17). Por isso, assim como Ele Se apresenta como a luz do mundo, também diz que somos a luz do mundo (confira: Jo.8:12; Mt.5:14). Não há aqui qualquer contradição. Como disse Paulo, somos luz no Senhor! O propósito de Deus é que sejamos “irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração corrompida e perversa”, entre a qual devemos resplandecer “como astros no mundo” (Fp.2:15). Não somos luz para nós mesmos. Somos luz para o mundo! Nosso papel não é iluminar a cabine do carro, mas a estrada à sua frente. Imagine um carro cujos faróis estivessem voltados para o seu interior!

Com a chegada do Outono aqui no Hemisfério Norte, cada dia escurece um minuto mais cedo. Com isso, os treinos do time de futebol onde meu filho tem jogado têm sido prejudicados. Durante o verão os meninos treinavam das 18h às 20:30h, indo às vezes até as 21h. Agora, quando são 19h já está bem escuro. Mesmo assim, eles ainda conseguem treinar até as 19:40h., com a ajuda dos faróis dos carros dos pais. Como o campo não tem iluminação, a saída foi apelar para a luz dos faróis. É em meio às trevas que devemos resplandecer a luz do amor de Cristo. João diz no início do seu Evangelho, que “Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens. A luz resplandece nas trevas, e as trevas não prevaleceram sobre ela (...) A luz verdadeira que ilumina a todos os homens estava vindo ao mundo” (Jo.1:4-5,9). O destino desta luz é iluminar a todos os homens, e não apenas àqueles que aderiram à nossa denominação ou credo religioso.

Nossa presença no mundo tem o objetivo de torná-lo um lugar melhor para esta e as próximas gerações. Se em vez de melhorar, o mundo tem piorado a cada geração, talvez seja porque estejamos projetando a luz sobre nós mesmos, e não na direção do mundo. O sábio Salomão afirma que “a vereda dos justos é como a luz da aurora que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito. Mas o caminho dos ímpios é como a escuridão; não conhecem aquilo em que tropeçam” (Pv.4:18-19). Não importa quão densas sejam as trevas que pairam sobre os povos, a luz sempre prevalecerá. Estamos a caminho do Dia Perfeito. Avistamos o romper da alvorada, e não o crepúsculo do dia. “A noite é passada, e o dia é chegado!” (Rm.13:12). Por isso, “as trevas vão passando, e já brilha a verdadeira luz” (1 Jo.2:8b).

De acordo com Paulo, o viver na luz resulta em frutos, enquanto viver nas trevas resulta em obras infrutuosas. E o fruto da luz consiste invariavelmente em toda bondade, justiça e verdade. Este tripé nos serve de parâmetro para que descubramos o que agrada a Deus. É este mesmo tripé o fundamento de nossa utopia. É sobre ele que devemos trabalhar pela edificação da civilização do Reino de Deus. Deus é Luz, e n’Ele não há treva alguma. “Esta é a mensagem que dele ouvimos, e vos anunciamos que Deus é luz, e nele não há treva alguma” (1 Jo.1:5). “Toda boa dádiva e todo dom perfeito é lá do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sobre de variação” (Tg.1:17). Diferente de nós, humanos, sujeitos a alterações repentinas de gosto e de humor, Deus é imutável. O que O agradava há dois mil anos, ainda é o que O agrada hoje. Seu caráter imutável O impede de transigir com Seus princípios. Há uma perfeita harmonia entre Seu caráter santo e Sua maneira de agir. Não há nada obscuro em Deus. Suas intenções são sempre claras, a despeito das interpretações que venhamos a fazer. Portanto, viver em Deus implica abrir mão das zonas tenebrosas e sombrias de nosso ser, expondo-as à luz. Tudo em nós que não estiver de acordo com a bondade, a justiça e a verdade, deve ser rechaçado, pois está dentro da categoria das obras infrutuosas das trevas.

Paulo diz que a luz tudo manifesta, o que significa dizer que a luz torna as coisas visíveis. Qual a abrangência deste “tudo”? Este “tudo” é proporcional ao seu oposto equivalente “nada” usado em outra passagem: “Nada há encoberto que não haja de revelar-se, nem oculto que não haja de saber-se” (Mt.10:26b). Paulo ecoa esta verdade em outra passagem, ao dizer que o Senhor “trará à luz as coisas ocultas das trevas, e manifestará os desígnios dos corações” (1 Co.4:5b). Portanto, “tudo” engloba toda a realidade, tanto objetiva, quanto subjetiva. Nada ficará imune à ação da luz.

Quando um ambiente é iluminado, podemos ver claramente, e distinguir os contornos dos objetos, os espaços entre eles, e as cores. A distinção dos contornos nos ajuda a identificar os objetos. Portanto, onde há luz fica patente quem é quem. É por isso que a luz atrai alguns, enquanto rechaça a outros. Jesus tratou com este fato de maneira franca: “A condenação é esta: A luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz porque as obras deles eram más. Todo aquele que pratica o mal aborrece a luz, e não vem para a luz, para que as suas obras não sejam reprovadas. Mas quem vive de acordo com a verdade vem para a luz, a fim de que se veja claramente que as suas obras são feitas em Deus” (Jo.3:19-21). Enquanto há gente que tem medo de escuro, há outros que têm pavor da luz. Há certo conforto em se viver nas trevas. Podemos esconder nossas verdadeiras intenções, camuflar nossos sentimentos, justificar nossa conduta. Porém, quando as trevas se dissipam, vemo-nos expostos à avaliação de Deus e apreciação dos que nos rodeiam. Aos olhos de Deus somos todos translúcidos. Ele nos enxerga por dentro, tanto quanto por fora. Por isso, avalia nossas ações e motivações. Ainda que logremos receber os aplausos do mundo por causa de nossas boas obras, Deus examinará nossas verdadeiras intenções.

A distinção dos espaços nos ajuda a caminhar entre os objetos, o que nos possibilita a determinar a direção que vamos tomar, evitando assim colisões desnecessárias. Quando aquela mulher da parábola perdeu sua moeda dentro de casa, a primeira medida que tomou, antes mesmo de varrer toda a casa, foi acender um candeeiro (Lc.15:8). Não podemos encontrar o que está perdido, sem a indispensável ajuda da luz. A luz promove encontros e reencontros, as trevas provocam colisões. “Aquele que diz que está na luz, e odeia a seu irmão, até agora está nas trevas. Aquele que ama a seu irmão permanece na luz, e nele não há nenhum tropeço. Mas aquele que odeia a seu irmão está nas trevas, e anda nas trevas; não sabe para onde vai, porque as trevas lhe cegaram os olhos” (1 Jo.2:9-11). Por que quem está em trevas odeia a seu irmão? Porque não o enxerga como Deus o vê. Com isso, as colisões são constantes, agravando ainda mais o ódio entre eles. A gente nunca sabe quem topou em quem, e, acaba colocando a culpa sempre no outro. Discussões, partidarismo, animosidade entre as pessoas, nada mais são do que o resultado de se andar em trevas. Por não saber por onde andamos, acabamos invadindo o espaço alheio, desrespeitando a individualidade, colidindo com o interesse do outro, etc. Por isso Jesus admoestou: “...Andai enquanto tendes luz, para que as trevas não vos apenhem. Quem anda nas trevas não sabe para onde vai” (Jo.12:35b). Quem anda na luz sempre sabe em que direção está caminhando. Sua vida tem propósito. Como atestou Paulo: “Portanto corro, não como indeciso; combato, não como batendo no ar” (1 Co.9:26).

Além de manifestar o formato das coisas, e o espaço entre elas, a luz é que as torna coloridas. Sem luz não há cor. A vida não tem graça. As cores também revelam o estado real das coisas. Você comeria uma banana verde? Por que não? Porque a cor verde indica que ela ainda não amadureceu o suficiente para ser degustada. Se insistir em comê-la, poderá ter uma indigestão. Aqui na Florida há muitas cobras. De vez em quando, a gente topa com uma em nosso jardim. Já fomos alertados por moradores antigos a ter cuidado com cobras coloridas, principalmente se tiverem listras vermelhas, brancas e pretas (cobra coral), pois isso indica que são extremamente venenosas. Sem luz, não haveria cor. Imagine um mundo em preto e branco! Seríamos todos daltônicos, ou pior, cegos! De acordo com as narrativas de Gênesis, antes de começar a organizar a criação, colocando cada coisa em seu devido lugar, a primeira medida tomada por Deus foi dizer: Haja luz! (Gn.1:3). É perda de tempo tentar colocar as coisas em ordem na escuridão. Pergunte a qualquer dona de casa se ele se atreveria a dar uma faxina com as luzes apagadas. Pois a faxina na Casa de Deus já começou! E quem usa de engano, não consegue firmar-se em Sua presença augusta. A verdade o apavora. Era sobre isso que João tratava em sua epístola, ao dizer: "Saíram de nosso meio, mas não eram dos nossos. Pois se tivessem sido dos nossos, teriam ficado conosco; mas isto é para que se MANIFESTASSE que nenhum deles é dos nossos" (1 Jo.2:19).

Autor: Hermes C. Fernandes 

ESPERANÇA EM TEMPO DE ANGÚSTIA


“Eu, porém, esperarei no Senhor; esperei no Deus da minha salvação” Mq 7:7

O verso acima, retirado do livro do profeta Miquéias, transmite um estado de confiança constante. Foi pronunciado em um tempo em que Israel, estava sendo invadida pela crença nos deuses de Samaria, os lugares altos repletos de sacrifícios pagãos. Miquéias então, profundamente consternado com a degeneração da nação, escolhe continuar servindo e acreditando que somente o Senhor Jeová seria Seu Refúgio e Fortaleza. Triste, abatido, mas cheio de esperança: “Ai de mim! Porque estou como quando são colhidas as frutas de verão, como os rabiscos da vindima: não há cachos de uvas para comer, nem figos temporãos que a minha alma desejou... Eu, porém, esperarei no Senhor, esperei no Deus da minha salvação” Mq. 7:1-7.

Quando os frutos são colhidos dos pés é para serem devorados. São desprendidos dos seus galhos e perdem todo o contato com o ambiente de sustentação. Assim se sentia Miqueias. Solitário, prestes a ser devorado de tanta tristeza, porque seu lugar de morada, já não era o mesmo. Por todos os lados, havia pecado, deuses estranhos e pessoas enganadas e incrédulas. Miqueias, porém guardou o coração.

A palavra “esperar” no verso inicial do texto, pode ser traduzida como “Yachal”: "esperar, ser paciente, permanecer com esperança”. E esperança, pode ser traduzida como “tiqvah”, cujo significado original é: “esticar como uma corda”. A prostituta Raabe foi instruída a pendurar uma “tiqvah” na porta de sua casa para que a morte não chegasse até sua família. Esperança, portanto é essa Corda que nos sustenta – não somos nós que sustentamos a corda- é ela que nos sustenta.

Equipes de salvamento são treinadas para resgate com cordas de maneira que o resgatado esteja inteiramente seguro sem fazer esforços, visto que nesses casos é comum a falta de força física e desmaios por parte do resgatado.

O profeta Miquéias estava a dizer que mesmo que todos se entregassem à morte por cultuarem deuses estranhos, ele permaneceria entregue a “tiqvah”, a “corda" que o sustentaria. Deus não o deixaria perecer em meio aquele mar de desgraças. Do alto, a todo e qualquer momento, o resgate chegaria: a nação ouviria a voz Daquele que os amava, apesar da infidelidade. No coração do profeta, essa esperança estava viva, ele era o grito de socorro aos céus, também o que fora escolhido para resgatar vidas naquele lugar.

A “tiqvah” sempre me traz alegria. Ela é essa “corda” que alça o homem de seu estado de morte e o transporta à vida. Essa Corda que nos torna confiantes em todo o tempo, sabendo que do alto vem o socorro. Essa “tiqvah" não tem limites, ela se estende até os limites do impossível e busca feridos nos lugares mais profundos de miséria e dor: “Eu, porém, esperarei no Senhor, no Deus da minha salvação” Mq 7:7.

Deus é o que mantem em nós a viva esperança de livramento e vitória. Ele é socorro, é ânimo. Ele é a Corda e ao mesmo tempo o Resgate. Permaneçamos com os olhos e o coração voltados para Ele, é de lá que vem nosso socorro: "O meu socorro vem do Senhor que fez o céu e a terra" Sl 121:2. Que assim seja para mim e para você. Amém

Autor: Wilma Rejane 

A SALVAÇÃO HEREDITÁRIA


“Crê no senhor Jesus, e serás salvo, tu e tua casa (At. 16:31)

Estas palavras proferidas pelo apóstolo Paulo ao carcereiro de Filipos, próprias para a época e as circunstancias que Paulo às proferiu, devem ser observadas literalmente como convite a conversão individual do carcereiro e resultantemente a salvação dele e de toda sua família, em dependência da conversão dele. Evidentemente neste caso específico, de (At. 16:31)a Bíblia afirma realmente tratar-se, em questão exclusiva e isolada, de uma proposta de salvação hereditária, própria e biblicamente só aplicada a questão da conversão do carcereiro, devido as crenças e práticas pagãs, dele, naquela época, alicerçadas no politeísmo greco-romano, onde o chefe da família era o sacerdote e líder religioso de toda sua prole. Por isso, a expressão paulina foi cabível, justa e eficaz. Referidamente, essa exortação paulina (At.16:31), usada nos dias de hoje, não condiz muito com o que a proposta propõe.

Evidencialmente, estas palavras do apóstolo Paulo são atualmente muito usadas nas pregações evangelísticas, tanto em campanhas evangelizadoras, como em cruzadas, cultos dominicais, e também em pregações individuais, quando em quaisquer dos casos a proposta é dirigida ao ouvinte ainda não conhecedor de Jesus Cristo. Em termos de proposta de salvação em Cristo, dentro do sentido de expressão que a ocasião exige, quando no caso de o alvo a ser atingido é uma pessoa não crente, estas palavras do apóstolo Paulo, uma vez usadas na condição de recurso de persuasão ao incrédulo, elas estão de forma evangelística muito bem aplicada. Lógico e notoriamente, (At. 16:31) tem cumprido hodiernamente, nestes termos, o seu propósito como Palavra de Deus, por possuir os seus efeitos próprios contidos nos desígnios divinos através do Evangelho da anunciação universal deixado por Paulo como herança da Igreja primitiva dos apóstolos. Concordantemente, muitas pessoas foram alcançadas e direcionadas a Cristo, e consequentemente, a salvação, recebendo, quando evangelizado, este princípio bíblico paulino: “Crê no Senhor Jesus, e serás salvo, tu e a tua casa”.

Obsrevando-se a expressão paulina juntamente com o sentido de aplicação ao pé da letra, de muitos pregadores atuais, quando eles usam o referido versículo, como proposta de conversão ao não crente, levam a impressão de que o princípio paulino, está atualmente assumindo o compromisso de, se o incrédulo se converter a Jesus Cristo, aceitando-o como salvador dele, automaticamente todos os seus familiares serão herdeiro da salvação dele, por motivo de ele individualmente, ter sido alcançado por Cristo. Entretanto é sabível que a salvação é individual e a experiência com Jesus Cristo é pessoal. É reconhecível também que, na maioria das vezes acontece justamente ao contrário. Quando o chefe da família se converte, a família muitas vezes se revolta, por motivo da imposição de novas regras de conduta impostas, devido ao novo estilo de vida do pai.

Analítica e biblicamente falando, considerando os dias atuais, a aplicação deste versículo não condiz com o compromisso proposto por alguns pregadores, nem com as considerações bíblicas, de como se o apóstolo Paulo tivesse usado sua exortação também para futuras conversões dentro do plano da salvação hereditária. É evidente, no entanto, que este princípio paulino cumpre seu compromisso, realmente de salvação hereditária, de forma específica somente no carcereiro de Filipos. É real a intenção e afirmação de Paulo que, se aquele homem aceitasse a Jesus como seu suficiente salvador, toda sua família seria também salva através da confissão dele, em crê na Palavra: “Serás salvo, tu e a tua casa”. De forma específica, o apóstolo Paulo oferece ao carcereiro a salvação hereditária, com base principal no desejo de conversão que ele demonstrou depois do episódio das celas se abrirem, e no testemunho interior de frustração dele (reconhecido espiritualmente por Paulo) relativo às crendices pagãs que aquele pobre homem apresentou ao ver o cárcere aberto e ele ter que pagar com a vida dele a fuga dos prisioneiros.

A salvação hereditária oferecida aquele homem, Paulo o fez com base em saber que ele e toda sua família eram fiéis praticantes dos cultos domésticos romanos, onde eles como politeístas buscavam, nas diversas divindades que adoravam, bênçãos alimentares e proteção de vida, para ele como chefe de sua casa, e para toda sua família. As divindades cultuadas para este caso de proteção familiar eram os Lares e os penates, deuses invocados pelo pater família, o qual exercia o cargo de sacerdote doméstico. No caso, o carcereiro.

Filipos era um distrito resultante da divisão da Macedônia em quatro partes, procedida pela hegemonia romana. Reconhecidamente, a religiosidade romana foi por demais influenciada pela cultura grega, a ponto de fundir-se como uma só religião, oferecendo uma enorme quantidade de deuses grecos-romanos. Ainda naquela época do episódio do apóstolo Paulo e o carcereiro (anos 50 d. C) existiam as formas diferenciadas de cultuação e adoração. A sociedade elitizada era participante do culto nacional romano, o qual consistia na adoração as altas divindades, a exemplo do deus Mitra, protetor do exército romano, e Jano, guardião das portas, venerado como porteiro do céu. A abertura do ano estava ao seu cargo, por isso, a origem do nome Janeiro dado ao primeiro mês do ano.

Os cultos e adoração praticados pela sociedade menos abastadas, eram os cultos domésticos romanos, cuja finalidade era a proteção, pelas divindades no lar e nos trabalhos campesinos. Embasados nessa crença, os romanos invocavam os deuses: Jano, Vesta, Juno, e ainda as divindades espirituais como os Penates, os Genios, e os Lares.

Jano, como guardião das portas, velava pela guarda da casa. Vesta cuidava do fogo necessário ao lar. Os Penates eram os deuses da prosperidade da família, e toda despensa onde eram guardados os alimentos era consagrada a eles. O chefe da casa, ou o pater família exercia a função de sacerdote doméstico invocador dos Penates. Gênio e Juno eram os deuses ou espíritos doadores da vida humana, e por isso protegiam os seres humanos desde o nascimento até a morte. Com isso, cada homem, desde o nascer tinha particularmente, seu Gênio protetor, e cada mulher tinha a sua Juno, também lhe protegendo durante toda sua vida. O homem como chefe da casa, considerado o pater família, quando aniversariava, oferecia sacrifícios ao seu determinado Gênio, e a Juno da sua mulher, em caso de aniversário dela.

Os Lares eram tidos como os deuses parentes, por se tratarem esses deuses das almas dos seus antepassados, ou ente queridos da família que, após morrerem, por terem sidos bons durante sua vida terrena, alcançaram a deificação e tornaram-se protetores de suas famílias. Os maus parentes ao morrerem, viravam Lêmures ou larva. Como espíritos, era apenas uma espécie de “fantasmas”.

Conclusivamente, esta era a crença do carcereiro de Filipos. Ele como pater família tinha sua esperança de vida, toda depositada nos seus vários deuses que protegia ele e toda sua família. Como sacerdote doméstico, ele tinha deuses das mais variadas funções, segundo suas necessidades, e ainda almejava, quando morresse, alcançar a salvação, tornando-se um Lares no céu. Entretanto,quando ele teve sua experiência como carcereiro de crentes em Jesus Cristo, toda sua concepção politeísta foi desfeita subitamente pela sobrenaturalidade divina apresentada pelo Deus único de Paulo. Sua primeira experiência contrariando o seu politeísmo, causando-lhe súbita frustração foi quando o chão moveu-se, as celas se abriram e as cadeias que ele mesmo prendeu os apóstolos se soltaram, fazendo ele reconhecer naquele momento a falibilidade do seu deus Jano, a divindade guardiã das portas. Para o carcereiro, a proteção de Jano era indispensável e de suma importância devido sua profissão de responsável por guarda de presos, e uma vez que as portas se abriram sozinhas, Jano falhou.

Um outro ponto, dos mais frustrantes enfrentado pelo carcereiro, foi quando ele sentiu a sensação de pagar com a vida a fuga dos presos, atentando ele mesmo contra sua própria vida. Neste ponto ele reconheceu a falha protetora dos seus antepassados mortos (segundo ele cria) os Lares, cuja proteção cobria ele e toda sua família. É importante frisar que o Espírito Santo começou trabalhar o coração do carcereiro, a partir de quando ele acorrentou Paulo e Silas, para garantir-se de não haver fuga e ele pagar com a sua própria vida. A partir daí ele começou sendo indiretamente evangelizado através do louvor de Paulo e Silas na prisão. Resume-se que a resultancia de tudo isso, culminou com o batismo pela água (Palavra) não pela água literalmente) do carcereiro e toda sua casa. É conveniente reconhecer que como praticantes pagãos, todos em sua casa eram seus seguidores crentes no seu sacerdócio doméstico, e agora conseqüentemente, pelo poder do Espírito Santo, toda sua família tornam-se participantes da alegria do Espírito de Jesus Cristo embalando aquela família. Conclui-se assim o plano específico da expressão paulina exclusiva e própria para o carcereiro de Filipos, ser uma proposta de salvação hereditária.

“Crê no Senhor Jesus, e serás salvo, tu e a tua casa”.


Autor: Celio Pedrosa 

ADORAÇÃO REJEITADA


O dia do juízo abalará muitas pessoas religiosas. A maioria das pessoas supõe que zelo e fervor nas atividades da igreja garantem sua aceitação por Deus. Ouçam as surpreendentes palavras de Jesus: "Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos, naquele dia, hão de dizer-me: Senhor, Senhor! Porventura não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres? Então, lhes direi explicitamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniqüidade" (Mateus 7:21-23). Em outra ocasião Jesus observou: "Então, direis: comíamos e bebíamos na tua presença, e ensinavas em nossas ruas. Mas ele vos dirá: Não sei donde vós sois; apartai-vos de mim todos os que praticais iniqüidades" (Lucas 13:26-27). Poderiam as pessoas ativas, religiosas e empenhadas serem realmente perdidas no último dia? Jesus diz que sim, e ele é quem irá julgar.

Amós profetizou durante uma era de paz e prosperidade em Israel. O povo se sentia seguro (Amós 6:1), mantinha uma vida espiritualmente ativa e oferecia sacrifícios constantemente. Mesmo assim, Amós repreendia o povo contundentemente, e predizia uma rápida destruição tanto do povo como dos seus lugares de adoração (Amós 7:7-9; 8:1-3). Cerca de quarenta anos depois de Amós ter falado, a nação de Israel foi derrotada e exilada, justamente como ele havia previsto. Precisamos analisar os fatores que levaram à rejeição da adoração do povo na época de Amós.

InteresseiraHoje em dia, muitos buscam adorar o Senhor do modo que lhes convenha. Eles até admitem que procuram uma igreja onde possam sentir-se confortáveis, uma na qual sintam que se ajustam perfeitamente. Eles buscam formas de adoração que pareçam estimulantes e que lhes dêem satisfação. As igrejas se acomodam buscando satisfazer os desejos dos adoradores. Mas onde está o Senhor em tudo isto? Por definição, a meta da adoração é agradá-lo. Faz pouca diferença quão satisfeitos possamos estar.

Amós enfrentou o mesmo problema: "Vinde a Betel e transgredi, a Gilgal, e multiplicai as transgressões; e, cada manhã, trazei os vossos sacrifícios e, de três em três dias,os vossos dízimos; e oferecei sacrifício de louvores do que é levedado, e apregoai ofertas voluntárias, e publicai-as, porque disto gostais, ó filhos de Israel, disse o Senhor Deus" (Amós 4:4-5). Betel e Gilgal eram os dois mais sagrados locais de adoração. Eles estavam oferecendo mais adoração do que o Senhor exigia. Em vez de sacrificar uma vez por ano, eles sacrificavam todas as manhãs. Em vez de trazer o dízimo de três em três anos, eles o traziam de três em três dias. Não obstante, Deus rejeitava a adoração deles dizendo que quando vinham a esses lugares, eles multiplicavam as transgressões. Por quê? O problema deles é que estavam fazendo o que queriam fazer. A adoração, e não o Senhor, se tornara o objeto da veneração deles. Sua adoração nada tinha a ver com Deus, seus desejos, sua vontade ou seu serviço. Eles estavam fazendo o que lhes agradava. Uma vez que os adoradores comiam uma porção da oferta de agradecimento e da oferenda voluntária, eles apreciavam ir ao templo e partilhar do que não passava de um piquenique familiar. Mas tinham esquecido o objeto de sua adoração: o Senhor.

Não é errado gostar de adorar o Senhor. Mas é errado quando nossos gostos na adoração têm precedência sobre a vontade do Senhor ou quando o foco da adoração está em nós mesmos. É errado quando "adoramos" com música de que gostamos em vez de cantar louvor a Deus como ele instruiu. É errado quando os sermões tratam dos nossos gostos em vez de refletirem a pura mensagem do evangelho de Cristo. É errado quando nossa adoração apresenta numerosas atividades que praticamos sem a autorização do Senhor simplesmente porque agradam a nós ou aos nossos vizinhos. Dê mais uma olhada na adoração na congregação à qual você pertence. A adoração agrada primeiramente a nós ou honra ao Senhor?

Não autorizadaQuando o reino de Israel se dividiu em 1 Reis 12, Jeroboão inventou sua própria religião. Ele estabeleceu novos centros de adoração em Dã e Betel, em lugar de Jerusalém. Ele estabeleceu novos objetos de adoração, bezerros de ouro, em vez do Deus vivo que era um objeto de adoração invisível. Ele concebeu sua própria festa no décimo quinto dia do oitavo mês, parodiando a verdadeira festa dos tabernáculos que Deus tinha ordenado para o sétimo mês. E ele consagrou os seus próprios sacerdotes, ignorando o desejo de Deus de que os sacerdotes fossem da tribo de Levi. Jeroboão era uma pessoa altamente religiosa, mas sua religião foi baseada em suas próprias idéias e não se apoiou na vontade revelada do Senhor.

Nos dias de Amós, o povo ainda estava seguindo a adoração de Jeroboão em Betel: "Pois assim diz o Senhor à casa de Israel, "Buscai-me e vivei. Porém não busqueis a Betel nem venhais a Gilgal, nem passeis a Berseba, porque Gilgal, certamente, será levada cativa, e Betel será desfeita em nada. Buscai ao Senhor e vivei, para que não irrompa na casa de José como um fogo que a consuma, e não haja em Betel quem o apague" (Amós 5:4-6). Para muitos dos ouvintes de Amós esta mensagem deve ter sido desconcertante. Ele estava dizendo-lhes que buscassem a Deus, mas proibindo-os de ir aos próprios santuários onde eles acreditavam que o Senhor poderia ser encontrado. Depois de gerações de adoradores betelitas, o povo tinha ficado acostumado a suas formas tradicionais e nunca tinham pensado na possibilidade de que o Senhor pudesse estar desagradado com elas. Mas Deus disse que ele rejeitava sua adoração não autorizada.

Hoje em dia muitas pessoas adoram o Senhor de modos que ele nunca autorizou. Elas aceitam as mudanças que penetraram através dos séculos, sem voltar à revelação original para encontrar o que agrada a ele. Hoje em dia as pessoas precisam ser exortadas a buscar o Senhor, porém não indo aos lugares de costume para fazer isso. Não se perturbariam as pessoas se hoje o Senhor voltasse e lhes dissesse que o buscassem mas que não fossem a esta igreja ou a esta denominação para fazer isso? Contudo, muitas igrejas modernas praticam dúzias, talvez centenas, de coisas para as quais nenhuma permissão foi dada nas Escrituras. Veja você mesmo na Bíblia. Onde você encontra autorização para batizar recém-nascidos, ou para alguém ser aspergido? Onde você encontra aprovação para solteiros ou jovens servirem como pastores? Onde, no novo testamento você encontra permissão para igrejas usarem água benta, música instrumental ou exigir dízimos? Onde Deus indica que ele quer igrejas que têm cultos devotados a prosperidade, família ou libertação de demônios? Deus rejeita adoração não autorizada.

Contudo, o povo não quis ouvir as repreensões dos profetas. Israel queria continuar adorando a Deus da maneira que escolheu. Disse aos profetas que não profetizassem: "Mas vós aos nazireus destes a beber vinho e aos profetas ordenastes, dizendo: Não profetizeis" (Amós 2:12).

Amazias, sacerdote de Betel, ordenou a Amós que saísse e não falasse contra Betel: "Então, Amazias disse a Amós: Vai-te, ó vidente, foge para a terra de Judá, e ali come o teu pão, e ali profetiza; mas em Betel, daqui por diante, já não profetizarás, porque é o santuário do rei e o templo do reino" (Amós 7:12-13). As pessoas hoje em dia, especialmente os chefes religiosos, não querem ouvir críticas a suas práticas de adoração estabelecidas. Ouviríamos a Amós, ou teríamos continuado adorando em Betel mesmo sem aprovação de Deus?

ExteriorO povo na época de Amós apenas executava alguns rituais de adoração, porém não mudava suas vidas: "Aborreço, desprezo as vossas festas e com as vossas assembléias solenes não tenho nenhum prazer. E, ainda que me ofereçais holocaustos e vossas ofertas de manjares, não me agradarei deles, nem atentarei para as ofertas pacíficas de vossos animais cevados. Afasta de mim o estrépito dos teus cânticos, porque não ouvirei as melodias das tuas liras. Antes corra o juízo como as águas; e a justiça, como o ribeiro perene" (Amós 5:21-24). Aqui Amós considerou cada um dos elementos essenciais da adoração israelita: festivais, sacrifícios e louvor. Deus rejeitou todos eles e indicou seu desprazer referindo-se aos festivais, assembléias e oferendas deles.

Por que Deus rejeitou sua adoração? Porque suas vidas eram corruptas. Deus queria um compromisso sem esmorecimento com a justiça e a retidão. O terreno de Israel era cheio de "vádis", as correntes intermitentes. Deus não queria "vádis" ou justiça intermitente, mas um firme e contínuo transbordamento de obediência na vida. Quando eles adoravam no sábado mas tratavam mal os outros durante a semana (veja 2:6-8; 8:4-6), Deus rejeitava até a adoração que eles ofereciam no sábado. Para o Senhor, a fidelidade era uma exigência diária. Um homem não pode cometer adultério de vez em quando e declarar que o resto do tempo é fiel a sua esposa. Assim também um homem não pode ser infiel ao Senhor de vez em quando e adorá-lo no fim de semana como se nunca pecasse.

Jamais imaginemos que o Senhor aceitará automaticamente nossa adoração, não importa como ela seja oferecida. Adoração interesseira, não autorizada ou meramente exterior ele rejeitará.

Autor: Gary Fisher

O QUE É TENTAÇÃO?


A humanidade está vivendo dias incontestavelmente desesperadores, em qualquer parte do mundo, seja nos países chamados de primeiro mundo ou não, encontra-se o homem mergulhado em todos os tipos de dificuldades: O trabalho escasso; falta-lhes a moradia; a violência crescente; as drogas escravizando e destruindo; a fome; enfim encontra-se cercado, as mazelas são tantas a ponto de levá-lo a tomar atitudes bestiais, quando não animalescas.

Este quadro de horror, no entanto, muito real é encarado como uma conseqüência de problemas sociais que podem ser solucionados pelos governantes –municipais, estaduais e federal- com atitudes administrativas. Mas, nos os servos do Senhor, sabemos que a fonte maior de todos os problemas está no mundo espiritual, causada pelos seres espirituais –demônios- que sob o comando de satanás, investem impiedosamente contra os homens.

Inclusive, as dificuldades e tentações vêm sobre todos, servos ou não servos. Os escolhidos do Senhor também as enfrentam, mas, são fortalecidos pelo Espírito de Deus, que os capacita a vencê-las. É necessário que o homem de Deus, saiba olhar e discernir a fonte dos males e evitá-las, para que o maligno não encontre lugar e saia vitorioso.

A investida do diabo contra os cristãos, é denominada de tentação (Desejo fortíssimo de praticar atos contrário aos princípios de Deus), quando consumada a conseqüência é o pecado (sua prática destitui o homem da comunhão com o Eterno) e a sua continuidade é punida com o castigo eterno. A tentação é comum a todos os servos, todos são tentados no dia-a-dia. Nos é garantido pelo Senhor, que todas elas são suportáveis; nenhuma tentação é superior às nossas forças. (veja: 1Co 10.13)

Um estudo da Palavra de Deus, nos revela quais são as principais fontes usadas pelo diabo para tentar o homem. Ele é o autor de todas as investidas malignas contra o povo de Deus, como claramente está descrito em Mateus, na tentação do Senhor Jesus. Mt 4.1: “...foi Jesus levado... para ser tentado pelo diabo.” (veja mais: 1Cr 21.1; Jo 13.2; 1Ts 3.5). Quando nos conscientizamos que o inimigo é de “peso”, sentimos a necessidade de um preparo sério para a batalha. Em relação a esta capacitação, não entrarei em detalhes nesta mensagem, mas, consiste em vivermos em: a) santidade; b) pureza; c) Oração; d) comunhão; e) Jejum; f) meditando na Palavra; etc.

Quando estes itens básicos fazem parte de nossa vida de servos, somos fortalecidos no Senhor para superarmos as tentações patrocinadas pelo diabo.


As principais fontes usadas pelo maligno para tentar-nos são:
a) Concupiscência (Desejo intenso de bens ou gozos materiais e/ou Apetite sexual):“...cada um é tentado pela sua própria cobiça, quando esta o atrai e seduz.” Tg 1.14

Ao meditarmos nas palavras de Tiago, logo entendemos a fonte de tanta violência, de tantos males que atinge o homem. Levados pelo diabo, o homem no anseio de ver realizado o desejo de possuir algo, procedem cegamente e sem medir as conseqüências, sejam espirituais ou físicas partem para a prática de planos terríveis.

Amado do Senhor, quando nascer em tua mente (coração) o desejo intenso por alguma coisa, não se deixe levar pelo impulso, antes, analise a situação e veja como o Senhor será honrado e glorificado em teus atos.


b) Cobiça (Desejo sôfrego, veemente, de possuir bens materiais; avidez, cupidez e/ou Ambição desmedida de riquezas):“Ora os que querem ficar ricos caem em tentação e ciladas ...porque o amor do dinheiro é a raiz de todos os males...” 1Tm 6.9,10 (veja mais: Pv 28.20)

Quantos levados pela cobiça, partem para a prática de males terríveis. Roubam aos homens e tentam enganar a Deus, quando se aproximam de uma igreja, visando o enriquecimento ou a prosperidade alardeada por muitos pastores. É preciso estar atentos para que não venhamos a pecar, cultivando em nosso coração, mesmo que veladamente a cobiça ou o desejo insano pelos bens matérias. Bom lembrar-nos, servos santos, faltos de bens matérias sempre existirão sobre a face da terra (Jo 12.8). O diabo dissimuladamente tem plantado nos corações a semente da tentação da cobiça, não permita que cresça.


C) Más companhias:“Filho meu, se os pecadores querem seduzir-te, não o consintas.” Pv 1.10 (Veja mais: Pv 7.6; 16.29)

Outra forma esplendida que é usada pelo diabo para tentar o homem, está nas amizades que ele faz nascer entre os servos e os filhos das trevas. Estas amizades têm corrompido a vida espiritual do filho de Deus, quando induzidos, partem para a prática de atos que não condizem com o procedimento que deve ser observado e vivido.

Em Salmos primeiro há uma advertência séria sobre o convívio com pessoas indignas, está escrito: “...não anda no conselho do ímpio, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores.” (Sl 1.1)

Infelizmente, muitos tentados teimam em prosseguirem contrariamente a estas ordenanças e o fim destes é a condenação.

Não há um grupo social que seja mais propício a ser tentado pelo diabo, vemos na Bíblia que todos estão sujeitos à tentação. Claro, que os cristãos são o alvo principal dele, afinal, os que andam nas trevas, já lhe pertencem.


Os homens são alcançados pelas tentações no desenrolar de suas vidas diárias, veja:
a) Em meio à pobreza:“...empobrecido, não venha a furtar, e profane o nome de Deus.” Pv 30.9

Fica claro que o pobre em meio às muitas dificuldades que lhe sobrevém é alvo das tentações e precisa vigiar constantemente para não cair nas ciladas do diabo. A murmuração, descontentamento, inveja, infelicidade, etc. são instrumentos usados pelo inimigo para tentar-nos.


b) Em meio à riqueza:“...estando eu farto, te negue e diga: Quem é o Senhor?.” Pv 30.9

A prosperidade em muitos casos é a desgraça do homem, levado pela sensação que tudo pode, esquecem-se do Senhor, negando-lhe no dia-a-dia. Consumando o pecado sugestionado pelo diabo. Soberba, orgulho, indiferença, altivez, etc. estão sujeitas a nascerem nos corações mais abastado.


c) Em busca do sucesso:“...chegaram a Balaão, e lhe disseram... grandemente te honrarei... amaldiçoa-me este povo.” Nm 22.16,17 (veja mais: Dn 4.30; 5.2; Mt 4.8)

O diabo tem tentado a muitos com tesouros e honras, a exemplo do que fez com Balaão, mas, este soube dizer não à tentação e perseverou firme na comunhão com Deus. Este é o nosso procedimento. Quando as portas se abrem com muita facilidade para o sucesso, é necessário averiguarmos o que está por trás e sabiamente ouvirmos a voz do Espírito de Deus e optarmos a sermos fieis. O diabo tem tentado a muitos oferecendo a fama, e sagra-se vencedor. Entristeço-me ao ver o fracasso espiritual das “estrelas gospel”, que levados por toda sorte de influências, se entregam à aparência do mundo; com direito a fã clube, distribuição de autógrafos e o absurdo de cobrarem valores elevadíssimos para “louvarem ao Senhor!”.

As tentações são uma permissão de Deus na vida do cristão, não acontecem por acaso é um voto de confiança que nos é dado. O Senhor permite que o diabo invista contra a nossa vida, pois, antecipadamente já nos concedeu meios e revestiu-nos de poder e autoridade para nos levantarmos contra o maligno e sobrepormos a ele. É bom recordar-nos que uma vida pura e santa, da qual derrama águas de amor, é o desejo do Amado Mestre para todos os homens.

O Senhor é a nossa força!
Ele sabe das limitações do ser humano, conhece suas fraquezas e a incapacidade de sozinhos conseguirem vencer o inimigo. Mas, o Senhor é bom! Providenciou meios eficazes que capacita o homem a lutar com superioridade e em nome de Jesus, pisar sobre a cabeça do maligno (Mt 22.44).

“Não vos sobreveio tentação que não fosse humana; mas Deus é fiel, e não permitirá que sejais tentados além das vossas forças; pelo contrário, juntamente com a tentação proverá livramento, de sorte que poderás suportar.” 1Co 10.13

Oh graças! Louvo a Deus pela afirmação tão especial que nos é feita, somos fortalecidos e capacitados a vencermos todas as tentações e armadilhas que o diabo tem colocado em nosso caminho. Amados do Senhor, não se deixem enganar, o Senhor não mente, se Ele afirma que é possível vencer “todas”, com certeza é verdade.

O Senhor tem ensinado que devemos “orar e vigiar” sempre. A parte que se refere à vigilância é negligenciada por uma porcentagem elevada do povo de Deus. O estar atento, nos resguarda de cairmos nas ciladas do maligno.

É necessário que o servo por meio da fé, tome posse da autoridade concedida pelo Pai Celeste e a use diariamente. Antes de iniciar suas atividades, deve-se reservar um momento para achegar-se diante de Deus e falar com ele (É preciso termos consciência que comunhão com Deus é na verdade laços profundos de amizade e companheirismo!). E na autoridade que temos como filhos, é preciso proibir o diabo de agir contra nossa vida, família, bens, etc., e isto é feito levantando a voz e declarando, por exemplo: “diabo eu o proíbo de tocar em minha vida, em minha família, em meu trabalho, em tudo que é de minha propriedade, etc. em nome do Senhor Jesus.”

É pela fé que se toma posição! Acompanhada de uma vida pura, santa e segundo à vontade do Senhor; caso contrário é perder tempo e serás ridicularizado pelos seres espirituais das trevas.

“Sem fé é impossível agradar a Deus” Hb 11.6

“Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, orar e me buscar, e se converter dos seus maus caminhos, então e ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra.” 2Cr 7.14

“Todavia o Senhor é fiel; ele vos confirmará e guardará do maligno.” 2Ts 3.3

“Tu, porém, ó homem de Deus, foge destas cousas; antes, segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a constância, a mansidão. Combate o bom combate dá fé. Toma posse da vida eterna para a qual também foste chamado, e de que fizeste a boa confissão, perante muitas testemunhas.” 1Tm 6.11,12

Seja abençoado(a).

Autor: Pr Elias R. de Oliveira 

O VASO COM RACHADURAS


Conta uma lenda Indiana que um homem transportava água todos os dias para a sua aldeia, usando dois grandes vasos que prendia nas extremidades de um pedaço de madeira, que colocava atravessado nas costas.
Um dos vasos era mais velho que o outro e tinha pequenas rachaduras; cada vez que o homem percorria o caminho até sua casa, metade da água se perdia.

Durante dois anos o homem fez o mesmo percurso. O vaso mais novo estava sempre muito orgulhoso de seu desempenho e tinha certeza de que estava à altura da missão para o qual tinha sido criado, enquanto o outro vaso morria de vergonha por cumprir apenas metade de sua tarefa, mesmo sabendo que aquelas rachaduras eram frutos de muitos anos de trabalho.

Estava tão envergonhado que um dia, enquanto o homem se preparava para pegar água no poço, decidiu conversar com ele:
– Quero lhe pedir desculpas, já que, pelo meu tempo de uso, você só consegue entregar metade da minha carga, e assim saciar a metade da sede que o espera em sua casa.

O homem sorriu e lhe disse:
– Quando voltarmos, por favor, olhe cuidadosamente o caminho.
Assim foi feito. E o vaso notou que, do seu lado do caminho, cresciam muitas flores e plantas.

Vê como a natureza é mais bela do seu lado? – perguntou o homem. – Sempre soube que você tinha rachaduras, e resolvi aproveitar-me deste fato. Semeei hortaliças, flores e legumes, e você as tem regado sempre, todos os dias. Já recolhi muitas rosas para decorar minha casa, alimentei meus filhos com alface, couve e cebola. Se você não fosse como é, como poderia ter feito tudo isso?


“Todos nós, em algum momento, envelhecemos e passamos a ter outras qualidades. É sempre possível aproveitar cada uma dessas novas qualidades para obter um bom resultado”.

O PACOTE DE BISCOITOS


Era uma vez uma moça que estava à espera de seu vôo, na sala de embarque de um grande aeroporto. Como ela deveria esperar por muitas horas pelo seu vôo, resolveu comprar um livro para matar o tempo. Comprou, também, um pacote de biscoitos.
Sentou-se numa poltrona, na sala VIP do aeroporto, para que pudesse descansar e ler em paz.
Ao seu lado sentou-se um homem.

Quando ela pegou o primeiro biscoito, o homem também pegou um. Ela se sentiu indignada, mas não disse nada.
Apenas pensou: “Mas que cara de pau! Se eu estivesse mais disposta, lhe daria um soco no olho para que ele nunca mais esquecesse!"

A cada biscoito que ela pegava, o homem também pegava um.
Aquilo a deixava tão indignada que não conseguia nem reagir.
Quando restava apenas um biscoito, ela pensou: “o que será que este abusado vai fazer agora?”

Então o homem dividiu o último biscoito ao meio, deixando a outra metade para e
Ah! Aquilo era demais! Ela estava bufando de raiva!
Então, ela pegou o seu livro e as suas coisas e se dirigiu ao local de embarque.

Quando ela se sentou, confortavelmente, numa poltrona já no interior do avião, olhou dentro da bolsa para pegar uma bala, e, para sua surpresa, o pacote de biscoitos estava lá, ainda intacto, fechadinho.

Ela sentiu tanta vergonha!
Só então ela percebeu que a errada era ela, sempre tão distraída!
Ela havia se esquecido que seus biscoitos estavam guardados, dentro da sua bolsa.

O homem havia dividido os biscoitos dele sem se sentir indignado, nervoso ou revoltado, enquanto ela tinha ficado muito transtornada, pensando estar dividindo os dela com ele.
E já não havia mais tempo para se explicar, nem para pedir desculpas...

Quantas vezes, em nossa vida, nós é que estamos comendo os biscoitos dos outros, e não temos a consciência disto?
Há quem proceda de forma muito diferente da que nós gostaríamos.

Isso tira a nossa calma e nos dá a impressão de que ninguém faz nada certo.
Raciocine claramente. Antes de concluir, observe melhor!
Talvez as coisas não sejam exatamente como você pensa!

Não pense o que não sabe sobre as pessoas.
O que passou, passou, converse mais!
Seja mais leve, não se preocupe...


“Amor, se multiplica quando se divide”.

A BOLSA COM BATATAS


O professor pediu para que os alunos levassem batatas e uma bolsa de plástico para a aula.

Ele pediu também para que separassem uma batata para cada pessoa de quem sentiam mágoas, escrevessem os seus nomes nas batatas e as colocassem dentro da bolsa. Algumas das bolsas ficaram muito pesadas.

A tarefa consistia em, durante uma semana, levar a todos os lados a bolsa com batatas. Naturalmente a condição das batatas foi se deteriorando com o tempo. O incômodo de carregar a bolsa, a cada momento, mostrava-lhes o tamanho do peso espiritual diário que a mágoa ocasiona, bem como o fato de que, ao colocar a atenção na bolsa, para não esquecê-la em nenhum lugar, os alunos deixavam de prestar atenção em outras coisas que eram importantes para eles.

Esta é uma grande metáfora do preço que se paga, todos os dias, para manter a dor, a bronca e a negatividade.

Quando damos importância aos problemas não resolvidos ou às promessas não cumpridas, nossos pensamentos enchem-se de mágoa, aumentando o stress e roubando nossa alegria.
Perdoar e deixar estes sentimentos irem embora é a única forma de trazer de volta a paz e a calma.

Jogue fora suas “batatas”!


“Escreva suas mágoas em areia, sua gratidão em mármore”. - Benjamin Franklin

A HISTÓRIA DE UMA FESTA


O palacete brilha. A agitação é imensa.
Lâmpadas recordando opalas e rubis são postas no jardim para serem acesas, orquídeas multiplicam-se nas mesas, é o natalício em luz da pequena Beatriz.

Ela, o centro da festa, a bela pequenina, naquele casarão feito em linhas austeras, completava oito lindas primaveras.
Para todos aqueles que a cercavam, era sempre gentil, generosa e suave, um encanto de menina.

O dia terminava, ante o Sol ainda quente, entretanto, Beatriz, muito embora gripada, sentia-se feliz na idéia de abraçar a muita gente... A única filha do casal Garcia parecia voar num sonho de alegria.

Quase que de improviso, ela avista Marcela, armada de sacola, a menina descalça e maltrapilha, que, às vezes, passa ali pedindo esmola para ajudar ao pai paralítico e só; Beatriz sente dó da pequena vestida em trapos remendados e abraçando-a, anuncia:

– Vem comigo, Marcela, hoje é meu dia, quero que comas do meu bolo.
Mas ao apresentá-la à Senhora Garcia, que parece manter-se de vigia, nos adornos da sala, a filhinha acrescenta:

– Mamãe, esta é Marcela, que sempre vai ao nosso educandário tem o pai doente e espera o nosso auxílio.
Peço à senhora dar a ela um pedaço do bolo de meu aniversário.

A menina, porém, escuta em desconsolo, a mãezinha dizer, séria e zangada:
– Por onde foi você buscar esta garota esfarrapada?
Nossa festa é de amigos, nossa casa não tem ligação com mendigos.

E fitando Marcela, a dama continua:
– Saia daqui agora, seu lugar é na rua.
A menina em andrajos sai correndo, mas Beatriz parada, sob choque tremendo chora desconsolada.

– Filha, por que você conserva essa mania - diz com severidade a mãe - de dar tanta atenção a crianças imundas? Não me traga mais aqui pequenas vagabundas.
Pouco tempo depois, a festa começava.

Ante o bolo enfeitado e oito velas pequenas, vozes erguiam felicitações, irmanavam-se os votos e as canções e num painel de rosas e açucenas, uma orquestra vibrava.
Terminada, porém, a festa linda, a família Garcia enfrenta o inesperado; nove horas da noite... Cedo ainda... A pequena Beatriz havia piorado.

Tinha a cabeça em fogo, o corpo em febre alta... O médico é chamado, investiga, examina e conclui pela voz da medicina:
– Infelizmente, é o crupe (difteria), um monstro fulminante.
Vem a medicação. De instante em instante a doente piora, agita-se, delira e pergunta à mamãe:

– Quem chama e se retira? Ah! Mamãe, eu já sei quem expulsou Marcela, quero dar de meu bolo um pedacinho a ela.
Porque tenho, mamãe, tanta roupa guardada e Marcela anda assim esfarrapada? Por que Deus não quis dar a ela, o que me deu?

A mãezinha, chorando, nada respondeu. Mas, Beatriz prossegue:
– Eu quero ver Marcela!
Servidores da casa à procura de favela em favela não acharam sinal da pequena criatura. Finda a noite, ao clarão do amanhecer, depois de rápida agonia mal começava o novo dia, a querida Beatriz, dantes contente e forte, desfaleceu, por fim, ante os braços da morte.

Ao ver a filha morta, a senhora Garcia gritou a soluçar:

– Deus de imensa bondade, eu sei que o teu amor me ampara e me perdoa. Clamando a própria dor, em desespero enorme, vendo a filha na calma de quem dorme rogou-lhe a pobre mãe, a desfazer-se em pranto:

– Filha de minha vida, meu encanto não te afastes de mim que te amo tanto... Eu quero ser humilde, ensina-me a ser boa não me deixes no mal, volve no Mais Além, guia a mim, tua mãe, na prática do bem!

Mas a meiga Beatriz, agora sem mais dor e sem dizer mais nada que pudesse afastar o pesado amargor da mãezinha cansada estampou sobre a face um sorriso de amor.




“A beleza das pessoas está na capacidade de amar e encontrar no próximo a continuidade de seu ser”.

A LARANJA


Senhor Juca estava trabalhando em seu pequeno pomar, quando descobriu entre as frutas verdes, uma bonita laranja, madura e apetitosa.
Fazia calor e ele estava com sede. Por isso mesmo exclamou:

- Que maravilha! Já tenho com o que me refrescar!
E, muito contente, abriu o canivete, pronto para saborear a refrescante fruta. Porém, não chegou a descascar a bonita laranja. É que pensou na mulher e a imaginou cansada e suada perto do fogão.

- Pobrezinha! - murmurou pensativo - vou levar-lhe a primeira laranja de nosso pomar.
A esposa recebeu o presente muito alegre. Entretanto, por sua vez, lembrou-se da filha, que não tardaria a voltar do ribeirão, onde estava lavando roupas.
- Pobre pequena! - comentou ela - com esse calor, muito apreciará esta laranja! E isso dizendo, guardou a fruta para a filhinha.

Quando a menina chegou, ficou muito contente ao receber a laranja. Mas, pensando no irmão que não demoraria a estar de volta da vila, aonde fora vender hortaliças, falou, decidida:
- Ele voltará cansado e com sede. Com que prazer ele chupará esses gomos!
E, já feliz com a idéia, correu a porteira a esperar o rapaz que logo apareceu, suado e cansado conforme ela previra.

O irmão, satisfeito com a lembrança da menina, examinou a linda fruta, tomado de guloso interesse. Entretanto, quando se dispunha a descascá-la, lembrou se do pai e disse, contendo-se:
- É o nosso bom velho que deve saboreá-la. Ele é quem trabalha sem descanso no pomar, e foi ele que plantou a árvore que deu tão bela fruta. E sem vacilar foi ao encontro do pai que, comovido, agradeceu o carinho da lembrança, sem tecer, no entanto, maiores comentários.

Naquela mesma tarde, porém, depois do jantar, ainda reunidos em torno da mesa, Juca agradeceu a Deus a felicidade que reinava em seu modesto lar. Depois, ante a surpresa da família, colocou num prato a bonita, madura e apetitosa laranja, e todos puderam se deliciar com os gomos da refrescante fruta que encontrara no pomar.


“Aquele que não sabe repartir não sabe amar”.

ATÉ QUANDO?


“Conta a lenda que, Alexandre, o Grande, conduzia seu exército de volta para casa depois da grande vitória contra Porus, na Índia. A região que cruzavam no momento era árida e deserta e os soldados sofriam terrivelmente de calor, fome e mais que tudo, de sede. Os lábios rachavam-se e as gargantas ardiam por falta de água. Muitos estavam prestes a se deixar cair no chão e desistir.

Um dia, por volta de meio-dia, o exército encontrou um destacamento de viajantes gregos. Vinham montados em mulas, e carregavam alguns recipientes com água. Um deles, vendo o rei quase sufocar de sede, encheu um elmo com água e ofereceu-lhe.

Alexandre pegou o elmo nas mãos e olhou em torno de si. Viu os rostos sofridos dos soldados, que ansiavam, tanto quanto ele, por algo refrescante.

– Pode levar – disse ele –, pois se eu beber sozinho o resto ficará desolado e você não tem o suficiente para todos.

Devolveu a água sem tomar uma gota. Os soldados, aclamando seu rei e líder, puseram-se de pé e pediram que ele continuasse a conduzi-los adiante”.

Mais de 2.300 anos depois, nossa realidade, com tantas denúncias de corrupção, tráfico de influências e má administração do dinheiro público, frente a uma população que ostenta a segunda maior desigualdade social do mundo, faz com que tenhamos a vontade de baixar nossas cabeças e ruborizar de vergonha, perante a qualidade dos homens que, infelizmente, definem e sempre definiram, o destino de nossa nação e faz com que nos perguntemos, até quando?

Até quando aceitaremos que honestidade, responsabilidade e integridade, no manuseio do dinheiro público, sejam uma exceção a regra e não a obrigação básica de todos aqueles que administram o setor público de nosso país?

Até quando aceitaremos a pilhagem e distribuição de cargos públicos, toda vez que mudam nossos governantes, logo após cada eleição?

Até quando continuaremos votando no “eu” (o que aquele candidato fez ou pode fazer por mim?), ao invés de votarmos no “nós” (o que aquele candidato pode fazer para melhorar a vida de todos nós?)?

Até quando a compra de votos será uma prática rotineira em nosso país e entrave para a limpeza ética de nossas bases político-administrativas?

Até quando a corrupção, o tráfico de influência e o lobby serão aceitos como ferramentas eficazes de negociação e “obtenção de favores” pelo setor privado?

Até quando a saúde, a educação, a segurança, a moradia e a alimentação serão utilizadas como metas de desenvolvimento humano, que jamais são alcançadas e passarão a serem prioridades absolutas e com obrigação legal de serem cumpridas?

E finalmente, até quando continuaremos, toda eleição, a sermos tratados como palhaços pelos políticos de nosso país, e ainda assim, acharmos graça de tudo isso?


"Quase todos são capazes de suportar adversidades, mas, se quiser por à prova o caráter de um homem, dê-lhe poder." - Abraham Lincoln

APEGO


Um dia um homem já de certa idade abordou um ônibus. Enquanto subia, um de seus sapatos escorregou para o lado de fora. A porta se fechou e o ônibus saiu; então ficou incapaz de recuperá-lo. O homem tranqüilamente retirou seu outro sapato e jogou-o pela janela.

Um rapaz no ônibus, vendo o que aconteceu e não podendo ajudar ao homem, perguntou:
- Notei o que o senhor fez. Por que jogou fora seu outro sapato?
O homem prontamente respondeu:

- De forma que quem o encontrar seja capaz de usá-los. Provavelmente apenas alguém necessitado dará importância a um sapato usado encontrado na rua. E de nada lhe adiantará apenas um pé de sapato.

O homem mostrou ao jovem que não vale à pena agarrar-se a algo simplesmente por possuí-lo e nem porque você não deseja que outro o tenha.

Perdemos coisas o tempo todo. A perda pode nos parecer penosa e injusta inicialmente, mas a perda só acontece de modo que mudanças, na maioria das vezes positivas, possam ocorrer em nossa vida.

Como o homem da história, nós temos que aprender a desprender. Alguma força decidiu que era hora daquele homem perder seu sapato. Talvez isto tenha acontecido para iniciar uma série de outros acontecimentos bem melhores para o homem do que aquele par de sapatos. Talvez a procura por outro par de sapatos tenha levado o homem a um grande benfeitor. Talvez uma nova e forte amizade com o rapaz no ônibus. Talvez aquele rapaz precisasse presenciar aquele acontecimento para adotar uma ação semelhante. Talvez a pessoa que encontrou os sapatos tenha, a partir daí, a única forma de proteger os pés.

Seja qual for a razão, não podemos evitar de perder coisas. O homem sabia disto. Um de seus sapatos tinha saído de seu alcance. O sapato restante não mais lhe ajudaria, mas seria um ótimo presente para uma pessoa desabrigada, precisando desesperadamente de proteção do chão.

Acumular posses não nos fazem melhores e nem faz o mundo melhor. Todos temos que decidir constantemente, se algumas coisas devem manter seu curso em nossa vida ou se estariam melhor com outros.

10/01/2014

A INFLUENCIA DA INTERNET NA IGREJA E FAMÍLIA


O crescimento da Internet no mundo é espantoso, são mais de 600 milhões de pessoas ligadas; os brasileiros são 5% deste universo, aproximadamente 30 milhões. A Internet é um mundo virtual muito semelhante ao real, nele encontra-se sites abordando todos os temas possíveis, especialmente: pornografia, sexo e assuntos espiritualistas.

Em meio a estas densas trevas a luz do Senhor tem brilhado, pois eis que surgem diariamente novos pontos de luz, que são sites que procuram honrar e glorificar o nome Santo do Senhor Deus, disponibilizando verdadeiros oásis, com águas puras que restauram vidas. Ao servo, é dada a opção de honrar a Deus, acessando páginas dignas dos santos, ou a satisfação da carne e suas conseqüências. Irmãos não esqueçam, as más ações, mesmo que virtuais são pecado e como tal, passíveis de condenação eterna. (1Co 6.12)

“Todo caminho do homem é reto aos seus próprios olhos, mas o Senhor sonda os corações.” Pv 21.2 (Veja também: Sl 7.9; 17.3; 139.1)

“…Eu sou aquele que sonda mente e corações, e vos darei a cada um, segundo as vossas obras.” Ap 2.23

Constato que os cristãos em especial os jovens têm feito uso desta ferramenta para secretamente extravasar toda a maldade da carne. Anônimos, fora do alcance dos olhos de familiares, presbíteros, pastores e demais autoridades da igreja; encontram uma situação de liberdade que os encoraja a agir segundo as inclinações de seus corações e fazem coisas terríveis. Esquece-se que o Senhor a tudo vê e certamente tais pecados não passam desapercebidos diante do trono e serão cobrados no tempo oportuno (Ap 2.23).

Não é aconselhável ao servo de Deus:

1 – Acessar sites Eróticos e Pornográficos.
É preciso que os servos de Deus tenham o devido cuidado com a vida espiritual, não permitindo que a impureza se aloje, afastando-lhes da comunhão verdadeira com o Eterno. Amados, é um engano pensar que o acesso a tais páginas não produz um efeito devassador na vida, é praticamente impossível, não se contaminar com os desejos baixos produzidos pela carne. O Senhor nos deixa uma palavra clara de alerta contra a impureza, sua prática apaga o Espírito de Deus.

“Eles perderam toda a vergonha e se entregaram totalmente aos vícios; eles não têm nenhum controle e fazem todo tipo de coisas indecentes… Vocês fazem parte do povo de Deus; portanto, qualquer tipo de imoralidade sexual, indecência ou cobiça não pode ser nem mesmo assunto de conversa entre vocês.” Ef 4.19 e 5.3

“Ele castigará especialmente os que seguem os seus próprios desejos imorais e desprezam a autoridade dele.” 2Pe 2.10

2 – Sexo Virtual (Conversas sensuais, adultério virtual, etc…).
Sexo virtual é pecado! No uso da internet muitas pessoas tem envolvido-se com esta prática.

”Vocês fazem parte do povo de Deus; portanto, qualquer tipo de imoralidade sexual, indecência ou cobiça não pode ser nem mesmo assunto de conversa entre vocês.” Ef 5.3

“Deus não nos chamou para vivermos na imoralidade, mas para sermos completamente dedicados a ele.” 1Ts 4.7 ; Hb 13.4)

“Que o casamento seja respeitado por todos, e que os maridos e as esposas sejam fiéis um ao outro. Deus julgará os imorais e os que cometem adultério.” Hb 13.4

3 – Bate Papo / Chat.
Estas salas de conversação são usadas por muitos para construir amizades e em outros casos, até falarem do amor do Senhor. Infelizmente, nota-se que as designadas aos Cristãos/Evangélicos dos grandes portais, são verdadeiras praças nas quais muitos freqüentadores influenciados por espíritos malignos se portam como filhos das trevas. Lamento a ingenuidade de muitos que insistem em “jogar pérolas aos porcos” (Mt 7.6) expondo ao ridículo a palavra santa do Senhor e, pela vida de muitos crentes que escondido atrás de um “Nickname” (ou de nome virtual) mostram suas inclinações pecaminosas, usando expressões baixas e mentiras. A consciência de uma vida santa deve envolver todo o nosso ser, a ponto de produzirmos os frutos do Espírito Santo em todas as situações, inclusive, nas ações numa sala de Chat, nossas palavras devem ser continuamente uma expressão de louvor a Deus.

“A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para saberdes como deveis responder a cada um.” Cl 4.6

”De boas palavras transborda o meu coração… nos teus lábios se extravasou a graça; por isso Deus te abençoou para sempre.” Sl 45.1,2

”Ordena e ensina… Ninguém despreze a tua mocidade; pelo contrário, tornar-te padrão dos fiéis, na palavra, no procedimento, no amor, na fé, na pureza.” 1Tm 4.11,12

”Põe guarda, Senhor, à minha boca; vigia a porta dos meus lábios” Sl 141.3

”E me pôs nos lábios um novo cântico, um hino de louvor ao nosso Deus…” Sl 40.3

”Habite ricamente em vós a palavra de Cristo; instruí-vos e aconselhai-vos mutuamente em toda a sabedoria, louvando a Deus, com salmos e hinos e cânticos espirituais, com gratidão, em vossos corações. E tudo que fizerdes, seja em palavra, seja em ação, fazei-o em nome do Senhor Jesus.” Cl 3.16,17

4 – Hackers e vírus
A rede está repleta de vírus e programas intrusos que se alojam no hd, trazendo sérios danos ao funcionamento do PC e ou captando informações pessoais (senhas, número de documentos, etc.). Aventurar-se na Internet sem algumas precauções mínimas é buscar para si, prejuízos; procure proteger o computador com programas contra vírus ou invasores (firewalls).

Hoje, além dos famosos vírus, cuja finalidade é violar nossos computadores e em alguns casos roubar algumas de nossas informações pessoais, encontramos na internet os delinqüentes cibernéticos aplicando golpes nos usuários. Cuidado. Use com cautela seu computador, procurando não entrar em sites desconhecidos.

5 – Sites do Senhor.
Mas, em meio a este mar de coisas terríveis, visualizamos ilhas que são verdadeiros paraísos espirituais, nas quais podemos aportar e desfrutar das delicias que nos são apresentadas. Verdadeiro alimento que fortalece a nossa fé e concede-nos disposição para continuarmos firmes e inabaláveis na caminhada em direção à cidade santa. Estes sites devem ser visitados e ajudados, são pontos de luz em meio às trevas.

Amados Pais, jovens e Irmãos:
O Senhor colocou em nossas mãos a responsabilidade pela instrução dos filhos nos caminhos santos (“Guardem sempre no coração as leis que eu lhes estou dando hoje e não deixem de ensiná-las aos seus filhos. Repitam essas leis em casa e fora de casa, quando se deitarem e quando se levantarem.” Dt 6.6,7), procure conhecer qual a vida que eles tem levado na Net, sente-se e os aconselhe, faça-os refletir sobre os perigos da rede, bem como, sobre a necessidade de serem santos em todo o proceder, seja no acesso a site impróprios, em chats e até mesmo na incompatibilidade da prática hacker. Estejam atentos, acompanhe os passos de vossos filhos na Web, analise o histórico de páginas visitadas, e as conversações desenvolvidas. Converse e oriente a serem santos nas ações.

Mas lembremos que, por outro lado, pode-se fazer uso da Internet de uma forma santa e edificante! A rede possui um lado muito positivo, pois o Senhor tem levantado servos verdadeiramente compromissados e cheios do Espírito Santo para serem luz neste mundo de escuridão; levando a Sua Salvação, bem como, abraçando àqueles que necessitam de uma palavra de consolo e ânimo. Para invadir este “mundo virtual”, surgem diariamente uma série de sites, cujos fins é anunciar a “Boa Nova do Senhor Jesus”. É o Eterno lançando mãos dos meios disponíveis para manifestar a Sua glória.

Já é possível transmitir cultos via internet para o mundo inteiro a custo zero. Pregadores e escritores podem alimentar milhares e até milhões de pessoas com a mensagem que recebem da parte de Deus. As barreiras da comunicação caíram, postamos textos e informações nos blogs e sites e em segundos são acessados em qualquer parte do mundo.A internet tem possibilitado aos missionários virtuais chegarem facilmente até os confins da terra, literalmente. Temos recebido a informação e o testemunho de muitos irmãos de que, em países onde há grande perseguição aos cristãos e é proibida a divulgação aberta do Evangelho, como a China e alguns lugares do Oriente Médio, a Internet tem se revelado o grande e eficaz veículo de propagação da fé em Cristo.

Ao usar a Internet não esqueçamos do que nos ensina a palavra: “Sede santos, porque eu sou santo.” 1Pe 1.16

Autor: Pr Josias Moura de Menezes
Fonte: www.josiasmoura.com

A PERDA DA PRESENÇA DE DEUS


“Eu abri ao meu amado, mas já o meu amado se tinha se retirado, e se tinha ido; a minha alma se derreteu quando antes ele me falou; busquei-o e não o achei. Chamei-o, mas ele não me respondeu”. (Cantares 5:6).

Não consigo imaginar nada pior na terra do que um homem perder o senso da presença de CRISTO. Observamos esse quadro quando lemos a história de Salomão, e nos perguntamos como um homem, que fora tão abençoado por DEUS, pôde trocar seu bom nome na história, seu reino e o seu lugar em DEUS pelas paixões incontroláveis e solicitações mundanas.

O reinado de Salomão começou num esplendor de glória. Ele sucedeu o rei Davi, seu pai, um homem que tivera um coração segundo o coração de DEUS e que enfrentara perversas perseguições de Saul. E como aconteceu com Saul, a vida de Salomão terminou num anticlímax. O curioso como os três primeiros reis de Israel, Saul, Davi e Salomão, viveram, durante parte do reinado, sob a sombra da desobediência e da rebelião a DEUS. Ambos beberam a bebida espiritual de CRISTO e comeram do Seu alimento. Ambos nutriram, em algum instante de suas caminhadas, um desejo de erguer um altar ao Senhor ou de trazer o Amado às suas câmaras. 

Ambos, sobretudo, sentiram o mover do Espírito Santo em suas vidas e ouviram a voz de DEUS dizendo: “levanta-te, amado meu, e vem...”. Mas dos três, apenas um conseguiu voltar à sensatez espiritual, pondo um basta à sensualidade e às concessões dentro do próprio ministério. Esse foi Davi. Os outros dois, Saul e Salomão, queriam viver o melhor de dois mundos: de suas cobiças e de DEUS. O Amado dizia:“Vem!”, mas seus corações não eram de todo fiéis ao Senhor. Quero mostrar o que acontece ao homem quando este deixa passar o chamamento de DEUS para sua vida. E quero citar o exemplo de Salomão, cuja lição provoca um temor e um tremor na raiz de nossa espiritualidade. DEUS quer nos dizer algo nessa tragédia. Observe como um homem, chamado por DEUS para uma grande missão, um alto degrau, cai firme às profundezas da vergonha e da derrota.

Como disse anteriormente, Salomão foi um homem notável e bom. Veja alguns traços importantes desse rei:
1) cresceu sob a sábia orientação espiritual de Natã, o profeta, que lhe deu o apelido de Jedidias (“querido de DEUS”):


“e porque o Senhor o amou, mandou, por intermédio do profeta Natã, dar-lhe o nome de Jedidias” (2 Samuel 12:25).

2) A sua presença no reinado encheu de alegria toda a cidade;
3) sua escolha de sabedoria foi uma decisão divina (1 Reis 3);
4) seu gabinete foi maior que o de qualquer rei de Israel (1 Reis 4);
5) projetou, investiu e construiu um templo formoso. O culto de inauguração foi cheio de sublimidade;
6) A riqueza e a glória do seu reino fizeram com que a rainha de Sabá ficasse como fora de si:

“a comida de sua mesa, o assentar de seus oficiais, o serviço de seus criados e os trajes deles, seus copeiros, e os holocaustos que ele oferecia na casa do Senhor, ficou fora de si, e disse ao rei: foi verdade a palavra que ouvi na minha terra, acerca dos teus feitos e da tua sabedoria” (1 Reis 10:5-6);

7) sua beleza pessoal é descrita no Salmo 45; 8) compareceu aos banquetes do Senhor;
9) tocou a Rosa de Sarom e viu o Lírio dos Vales;
10) sentiu a mão de CRISTO sob sua cabeça. Salomão recebeu um chamado muito especial: o de livrar a vinha das raposinhas que estragavam as videiras. Foi chamado para ser apascentado, nutrido, aprofundado, um chamado para os pastos verdejantes:

“o meu amado é meu, e eu sou dele. Ele apascenta o seu rebanho entre os lírios” (Cantares 2:16).

Um chamado para uma posição especial:

“Volta, meu amado, e faze-te semelhante ao gamo ou ao filho das gazelas sobre os montes escabrosos” (2:17).

O que fez Salomão ao ouvir esse chamado especial de DEUS? Abandonou as pompas, as riquezas, o luxo, o glamour, a vaidade, o egocentrismo? Será que subiu às montanhas para obedecer ao seu Amado? Havia um grande problema, uma enorme barreira que o impedia de renunciar a tudo e atender a Voz do seu Amado: a cobiça. Salomão quanto mais tinha, mais queria. Isso é o que ocorre exatamente hoje, muitos séculos após, com homens que receberam um chamado especial por parte de JESUS para cuidar bem do Seu rebanho aqui na terra, e não só cresceram materialmente, em luxo e em riqueza, mas em cobiça. Estão com olhos fitos na imprensa, no que vão dizer deles, nas adjetivações e na grandeza egocêntrica que cegam os olhos e tapam os ouvidos à sublimidade com JESUS. Mas de DEUS não se zomba. Não importa se o homem foi o mais notável neste mundo, se foi o mais elogiado, o mais bem sucedido. DEUS quer um coração totalmente fiel. Essa virtude ELE não encontrou em Salomão. Por essa razão, o Espírito Santo se afastou dele e DEUS incitou inimigos para assediá-lo. DEUS, de amigo, tornou-se o seu adversário. Se os homens de DEUS não se humilham e não abandonam a carne e o mundo, não deixam de lado a “politiquez religiosa” e voltam a pregar a CRISTO com coerência de vida, DEUS utiliza-se de Seu direito de usar satanás contra eles. Em algum lugar, esses homens deixaram escapar algo: ficaram muito ocupados, famosos, autocentralizados e não puderam ouvir o alto chamado de DEUS às suas vidas dizendo: “Vem, filho amado!”. Foi lamentável como Salomão perdeu a visão de DEUS. E não é de se admirar que a solidão e o desespero tenham tomado conta de sua vida. Se nossos adversários agora nos oprimem, não adianta dizer que o diabo está zangado conosco quando DEUS é que está. Salomão foi o homem mais sábio que o mundo já conheceu. Foi um pregador extraordinário também. Era um construtor por excelência: construiu o maior templo do mundo, prédios magníficos, tanques, vinhas, jardins. Construiu para si um palácio maravilhoso, onde projetou um recanto de verão incomum com as flores do Líbano. Possuía 1.400 carruagens e 12.000 cavaleiros além de grandes proporções de gado, carneiros e cavalos exóticos. Mas a Palavra de DEUS afirma:

“o que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma? Ou que dará o homem em troca de sua alma?” (Mateus 16:26).

Parece que foi exatamente isso que Salomão estava vivendo.

O tempo está passando... Haverá um dia em que os homens não ouvirão mais o chamado de DEUS. Haverá o dia em que estaremos frente a frente com o PAI, cada um, prestando contas de si. Nesse dia, eu quero estar diante do Trono de DEUS e receber dELE grande galardão por ter obedecido ao Seu chamado. Não quero ficar diante do Trono com CRISTO ouvindo ELE dizer “eu chamei, mas você me recusou”. Que tristeza! Que terrível! Imagine um homem ser julgado por desleixo, leviandade, apatia ou omissão... Derramemo-nos, então, na Sua Santa e Gloriosa presença quando ouvirmos o Seu chamado, enquanto ainda há luz do sol para abrasar a nossa vida...



Autor: Fernando César